Há dois anos, uma mulher quase atropelou uma pequena cadelinha que estava abandonada pelas ruas de Utah, nos Estados Unidos. A peluda tinha uma coleira de identificação que tinha uma triste mensagem, “Meu nome é Lilly. Se você me encontrou, por favor, fique comigo. Minha família não pode e eu preciso de amor”.
Mercedes Trujillo, irmã da mulher que encontrou e quase atropelou o animal, logo ficou muito tocada ao receber as fotos da cadelinha, que estava bastante assustada.
Mercedes sentiu que a cadela era exatamente o que ela precisava e pegou o animal. Porém, nem tudo era tão simples. A cadela tinha muito medo de homens e algumas vezes até ficava agressiva. Além disso, ela sofria de uma ansiedade de separação extrema.
Por conta de tudo isso, Mercedes estava muito preocupada como seria ter Lilly em casa, pois as pessoas com quem ela morava estavam apreensivas de que o medo que a cadela tinha de homens pudesse colocá-las em perigo.
Para continuar com a cadela e mantê-la em segurança, Mercedes voltou para a casa do pai e da madrasta, que ficava longe da faculdade e ela precisava dirigir por uma distância muito maior para assistir suas aulas.
Tudo estava ficando muito difícil para Mercedes, que passava ainda por uma fase complicada e tinha acompanhamento de terapeuta. Porém, Lilly a fazia muito bem, e isso fez com que a universidade permitisse que a estudante levasse a cadela para morar com ela no campus.
De acordo com Mercedes, ela e a cadela viviam em um apartamento de dois quartos que pertencia à universidade, onde elas ficavam com um quarto para elas. Neste local, Lilly se mostrou bem mais calma. Ela não destruiu nada, nem comeu nada.
A cadela parecia se sentir segura no apartamento, mesmo depois que duas pessoas novas, que logo se apaixonaram por Lilly, chegaram para morar no outro quarto.
Para ajudar a cadela a se livrar de seus medos e mantê-la perto de sua tutora, Mercedes teve a autorização dos professores para levar Lilly para lhe acompanhar nas aulas de engenharia mecânica, que tem mais alunos do sexo masculino.
Isso ajudou bastante para que a cadela percebesse que nem todos os homens são violentos e que muitos deles gostam e são carinhosos com cães. Lilly passou a ficar confortável na presença de homens e Mercedes começou a levar a cadela para passeios no parque de cachorros, onde ela socializava com outros animais e tutores.
Hoje, Lilly vive muito bem com sua tutora e a nova irmã, uma cadelinha chamada Ayla que foi resgatada e adotada de um abrigo. As pets se dão muito bem e a família está muito feliz.
Fonte: I Heart Dogs