Um aspecto que importa levar em consideração no que concerne à reprodução, é que as fêmeas devem procriar pela primeira vez, antes dos sete meses de idade. Se esta primeira procriação for atrasada, para além do tempo indicado, podem surgir problemas muito sérios que eventualmente poderão colocar o seu animal em risco de vida. As fêmeas devem procriar entre os 3 e os 7 meses de idade. Os machos devem ter cerca de 34 meses.
O cio da fêmea dura 16 dias. Esse é o período durante a qual ela está receptiva para receber o macho. Este processo poderá demorar até 8 horas. Um factor curioso é que 15 horas após o nascimento das crias, elas podem voltar a ter outro cio. O nome cientifico para esta situação é ‘postpartum estrus’. Isto na prática significa que podem estar a amamentar e grávidas em simultâneo.
A gravidez dura geralmente 63 dias o que é um período algo longo quando comparado com a dos outros roedores. Por exemplo, se está recordado da edição em que abordámos os hamsters, eles caracterizam-se por terem um período de gestação muito curto, entre 16 e 30 dias, do qual podem nascer até dezassete crias.
As fêmeas exibem um abdómen alargado durante as fases mais avançadas da gravidez. Não é anormal que o seu corpo passe a apresentar praticamente o dobro do tamanho durante esta fase. O tempo exacto em que as crias vão nascer pode ser difícil de determinar, pelo facto do período de gestação ser mais demorado. Contudo, uma semana antes do nascimento, surge uma pequena separação da pélvis logo à frente dos órgãos genitais. É importante salientarmos que esta separação da Pélvis não aparece em fêmeas que vão dar à luz pela primeira vez depois dos sete meses de idade. Daí os problemas que referimos à pouco. É que desta forma o parto não será possível, pelo menos quando feito de forma normal. Será necessário proceder a uma cesariana de forma a preservar a vida da mãe e das crias.
Um processo de nascimento que decorra de uma forma normal, leva cerca de meia hora, com intervalos de cinco minutos entre o nascimento de cada cria. O tamanho das ninhadas varia entre uma a seis crias. Geralmente ao longo de toda a vida têm cerca de 34.
Os pequeninos nascem geralmente ‘maduros’. Já apresentam uma dimensão considerável e vêm cobertos de pêlo na sua totalidade. Também têm dentes e abrem logo os olhos. Apesar dos recém-nascidos poderem comer comida sólida e beberem água praticamente logo de imediato devem estar pelo menos com a mãe durante 2 semanas.