Na Espanha, uma enfermeira contraiu ebola após cuidar de dois padres doentes. Ela está sendo tratada e seu marido está de quarentena, mas quem não teve a mínima chance foi seu cachorro Excalibur, que foi sacrificado.
As autoridades sanitárias ordenaram a eutanásia do cão, afirmando que não tinham outra escolha, porque o cachorro poderia ser um portador do vírus mesmo sem apresentar os sintomas da doença e poderia espalhar o vírus através de seus fluídos.
Existe um estudo que sugere que os cachorros podem ter o vírus mas não ter os sintomas, mas não há nenhuma pesquisa que comprove a possibilidade dos cães transmitirem ebola aos humanos.
Quando soube da decisão, Javier Limon, marido de Teresa Romero Ramos, pediu ajuda aos meios de comunicação locais. Ele contou ao jornal El Mundo que foi pressionado pelas autoridades:
Eles disseram que se eu não autorizasse, eles conseguiriam uma ordem judicial para entrar em minha casa à força e sacrificar meu cachorro.
Uma petição na internet conseguiu mais de 300 mil assinaturas pedindo que o cachorro não fosse eutanasiado.
Cerca de 50 manifestantes ficaram na frente do edifício onde o cão morava com a enfermeira e seu marido, para tentar impedir essa ação.
Infelizmente, o cão Excalibur não teve a oportunidade de ficar de quarentena ou fazer algum exame que comprovasse a existência do vírus em seu corpo.
Javier havia deixado o cachorro no apartamento com bastante água, comida e a porta da varanda aberta para que ele pudesse fazer suas necessidades.
Fontes: Daily Mail UK / Pawnation