Quando John Coleman passeia com seu pastor alemão Tiger, ele sempre escuta comentários de como seu filhote é lindo e fofo. Mas na verdade, o cão tem 3 anos e sofre de uma mutação genética chamada nanismo, ou seja, Tiger é anão.
Jodie Carroll, especialista em pastor alemão, afirma que o nanismo é encontrado em 12% dos cães da raça no mundo e que os criadores deveriam levar essa mutação mais a sério, usando esses genes para estudos:
Não é fofo. Do meu ponto de vista, é angustiante e bem sério. Eles estão sofrendo uma mutação genética e estão sofrendo com problemas de saúde.
O nanismo hipofisário ocorre em cachorros quando os filhotes nascem sem uma glândula chamada hipófise e sem a capacidade de produzir a quantidade certa de hormônios responsáveis pelo crescimento.
Como resultado dessa mutação, os cachorros param de crescer precocemente e encaram muitos problemas de saúde como sobrevida diminuída e problemas com dentes, pele e pelos de adulto.
O temperamento de um cachorro com nanismo costuma ser agressivo e ansioso, o que faz com que sejam cães indesejados.
Oito anos atrás, John Coleman adquiriram uma cachorra chamada Lydia, da raça pastor alemão, dos criadores Darien e Ken Northcote.
Quando Lydia tinha 5 anos, John recebeu uma ligação desses criadores, contando sobre uma ninhada de cães que nasceram com essa mutação genética e perguntando se ele gostaria de adotar um cachorro com nanismo. E ele aceitou.
John afirma que Tiger é realmente agressivo com outros cachorros e pessoas. Mas em casa, o cão é muito carinhoso.
Ele acredita que a agressividade que Tiger demonstra é uma maneira de proteção, porque na verdade ele tem medo dos outros.
Fonte: Daily Mail UK