Essa curiosidade surge de um lugar pessoal, já que foi durante uma sessão de carinho e aconchego no sofá com minha cadela que notei que, além de estarmos coladinhas uma na outra, eu estava lutando contra o frio me aquecendo nela, que é sempre um mini aquecedor natural.
Essa sensação acontece pois os cachorros possuem uma temperatura que é mais alta do que a do ser humano, com uma média de 37,5°C a 39,5°C em um cão saudável.
E se você pensar que ainda fazemos isso, instintivamente, em uma época que temos todo o auxílio de roupas especiais e casas preparadas para o frio, imagine agora a realidade de nossos ancestrais que realmente estavam, dia após dia, lutando pela sobrevivência.
Conectando essa prática atual ao passado, a história prova que continuamos repetindo os mesmos comportamentos.
Há registros de vários povos de origem mexicana, datando a pelo menos 3.500 anos atrás, que utilizavam cães da raça Xoloitzcuintli, também conhecidos como Cão Sem Pelos Mexicano, para se manterem aquecidos. O Xolo em específico adaptou-se de uma forma que o seu corpo irradia calor até mais do que um cachorro com pelos (geralmente mantendo a temperatura de 40ºC).
Dois Xoloitzcuintli e o tutor. Foto: Reprodução
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