O Batalhão de Ações com Cães é a unidade cinotécnica do Comando de Operações Especiais da Policia Militar do Rio de Janeiro. Com sua estrutura organizacional inovadora, vem alterando conceitos sobre o serviço de K-9 no cenário nacional. O BAC é considerado a tropa k9 mais operacional do País.
Criado em 1955, o serviço policial com cães sofreu inúmeras alterações até chegar no formato atual, sendo que veio se tornar efetivamente um Batalhão( com autonomia operacional e administrativa) em 2010.
A partir da reestruturação , o BAC definiu quais eram os seus negócios e quais especialidades seriam priorizadas.
Hoje em dia as especialidades são:
FARO DE ARMAS E DROGAS
FARO DE EXPLOSIVOS
CONTROLE DE DISTURBIOS CIVIS
BUSCA E CAPTURA
INTERVENÇÃO TATICA
Todas as especialidades foram reformuladas e contam com técnicas inovadoras do mundo cinotécnico, no entanto o nosso carro chefe e especialidade que mais possui características próprias do BAC em relação às outras unidades cinotécnicas é o FARO DE ARMAS E DROGAS.
Em geral, os cães policiais que farejam drogas pelo mundo não farejam armas. Na nossa unidade, a partir de 2008 o treinamento passou a ser realizado misturando os odores( armas e drogas ) e o resultado foi um aumento expressivo na apreensão de armas. Somente em uma operação no inicio de 2015, nove armas sendo sete Fuzis com calibres de guerra foram retirados das mãos do tráfico pelo faro apurado dos cães do BAC.
Em meados de 2010 o BAC lançou uma nova estratégia em relação a condução de cães farejadores. A condução que é majoritariamente realizada com o auxílio de uma guia passou a ser feita pelo que chamamos de ” Método Natural”, onde o cão realiza a Busca completamente livre apenas atendendo aos comandos do condutor. Como a área de atuação do BAC geralmente se dá em locais de confronto deflagrado, foi necessário gerar uma estrutura operacional que permitisse que a busca fosse realizada independente do grau de conflitos ocorridos na área. Nesse momento nasce a ” Patrulha de Operações com Cães “. Uma patrulha composta por nove homens, todos cinotécnicos, que formam um cordão de segurança para a equipe de faro realizar as buscas. Esses homens que realizam a segurança tem que possuir conhecimentos cinotécnicos já que os seus comportamentos podem influenciar o cão ao longo da busca.