Um grave caso de maus-tratos a animais está chocando a população de Maceió. Um filhote de cachorro que sofre de uma doença respiratória foi colocado na máquina de lavar e depois jogado em uma tubulação de esgoto pela sua própria tutora.
Por sorte o pequeno cão sobreviveu e foi salvo por moradores do conjunto residencial onde o caso aconteceu. O animal seguiu alguns metros pela tubulação até a portaria do local, onde foi resgatado por vizinhos, que retiraram a tampa do bueiro para pegar o filhote.
Após ser colocado na máquina de lavar e jogado no esgoto, cãozinho foi resgatado com vida. (Foto: Reprodução / Facebook Projeto Acolher)
Os moradores entraram em contato com o Projeto Acolher, ONG de proteção animal responsável por resgatar e dar acolhimento para animais abandonados, para denunciar o caso e voluntários foram até o local.
“Eles me ligaram desesperados porque ela tinha colocado o animal dentro da máquina e, mesmo após todo o processo, ele conseguiu sobreviver. Depois disso, ela jogou ele dentro da tubulação de esgoto”, contou Naíne Teles, presidente do projeto.
O animal passou por exames e está recebendo todos os cuidados que precisa. (Foto: Reprodução / Facebook Projeto Acolher)
Segundo Naíne, já no local a tutora do cachorro, uma senhora, confessou o crime, ela queria se livrar do cachorro doente. Após os vizinhos denunciarem que a tutora também maltratava os outros animais que tinha em casa, a ONG fez o resgate de mais oito filhotes que estavam com a mulher.
O cão, que recebeu o nome de OMO, passou por exames e está com cinomose, mas já está recebendo todos os cuidados necessários. Para quem quiser ajudar a ONG Projeto Acolher com o tratamento do cão e dos seus irmãozinhos, é só entrar em contato através do perfil oficial deles no Facebook.
Outros 8 filhotes foram resgatados da casa da mulher que cometeu o crime. (Foto: Reprodução / Facebook Projeto Acolher)
Após o resgate de todos os filhotes, foi feita uma denúncia oficial do caso à Comissão do Bem Estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL).
Fonte: Gazetaweb / G1
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