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Cães que vivem nas ruas do Líbano são envenenados de forma proposital

Um grave caso de maus-tratos a animais abandonados que aconteceu em Ghobeiry, ao sul de Beirute, chocou os apaixonados por animais do mundo todo após o acontecido ter sido divulgado nas redes sociais.

Acontece que, de acordo com a ONG libanesa de defesa dos animais Animals Lebanon, um funcionário da Prefeitura envenenou e recolheu diversos animais que viviam nas ruas do município.

Os animais foram envenenados de forma proposital por um funcionário da Prefeitura de Ghobeiry. (Foto: Reprodução / Vídeo / Facebook Animals Lebanon)

Um vídeo gravado pela Animals Lebanon e publicado nas redes sociais mostra vários animais deitados no chão, agonizando e tendo convulsões enquanto soltam uma espuma branca pela boca. Depois, o funcionário da prefeitura aparece arrastando os animais que ainda estão agonizando e os jogando dentro de um carro, tipo caminhonete, oficial do município.

“Cães amigáveis ​​desabrigados envenenados e mortos pelo município de Ghobeiry. Este nível de abuso, tortura, sofrimento e desrespeito completo com a vida e a lei é absolutamente chocante”, escreveu a ONG ao publicar o vídeo, lembrando ainda da “lei de proteção dos animais” adotada este ano no país.

As imagens são extremamente chocantes, revoltantes e de cortar o coração. Além de serem envenenados propositalmente, os animais ainda não tratados como lixo enquanto estão agonizando.

Enquanto ainda estavam agonizando, os animais foram recolhidos e jogados na caçamba de um veículo oficial do município. (Foto: Reprodução / Vídeo / Facebook Animals Lebanon)

A Prefeitura de Ghobeiry disse não ter envolvimento com o caso e anunciou a abertura de uma investigação. “Trata-se de um ato isolado infame e condenável, fruto da iniciativa pessoal de um certo número de indivíduos do Departamento de Saúde”, afirmou a prefeitura através de um comunicado oficial.

Nuhad Mashnuk, ministro do Interior, se manifestou em relação ao caso e disse que será aberta uma investigação “rápida” para saber sobre uma eventual responsabilidade da Prefeitura.

Fonte: AFP

Data: 
30 de Dezembro de 2017

Autor

Autor: 
Andrezza Oestreicher
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