O falecimento de Grizz, um cão especializado em localização de bombas, gerou grande revolta na Nova Zelândia e acendeu o debate sobre a real importância da vida de um animal de serviço.
Depois de ter se assustado durante o trabalho e corrido para a pista de pouso aproximadamente às 4 da manhã, os funcionários instruíram os policiais a matá-lo depois de supostamente terem tentado capturá-lo por 3 horas.
Segundo a imprensa local, o cachorro não se encontrava no asfalto, mas sim na lateral da pista. Mesmo assim, os pilotos se recusaram a pousar e arriscar a vida dos passageiros até que a situação se resolvesse. O impasse causou o atraso de 16 vôo domésticos e internacionais.
Em um comunicado oficial, o Aeroporto de Auckland anunciou que irá abrir uma investigação interna para averiguar o que pode ter acontecido para que os eventos de desdobrassem dessa forma.
É bem difícil acreditar que não havia nenhuma forma mais humana de lidar com a situação e que eles realmente precisavam matar o cachorro. Muitos questionamento definitivamente precisam ser respondidos.
Para começar, não estamos falando de qualquer animal. Grizz era um cachorro treinado e acostumado a comandos. Como pode ele não ter respondido a ninguém, ou ter se assustado de tal forma a ficar inalcançável. A algo muito errado com contexto que levou o cão a fugir dessa forma.
Além de mostrar uma falha grave na segurança do aeroporto que permitiu que Grizz corresse solto na pista de pouso, esse infeliz incidente só deixa claro que não há nenhum plano de ação para momentos como esse, vide eles não terem um tranquilizante no local. Um cachorro, diga-se de passagem trabalhador do local desde maio de 2016, foi morto. Uma vida que simplesmente foi tirada em consequência ao que obviamente foi uma série de erros por parte dos funcionários.