Cães para terapia: 9 raças de cachorros para terapia!

Animais e seres humanos se conectam de uma maneira única e extremante intensa e, com as raças de cães para terapia isso é ainda mais obvio.

Os canídeos possuem uma programação mental voltada para criarem relações estreitas com os demais membros dos seus grupos. Isso inclui outros animais ou humanos.

Com alta capacidade de oferecer amor incondicional, a espécie é extremamente companheira e oferece companhia a qualquer momento.

Essa troca de sentimentos e carinho é muito benéfica, seja para os animais, seja para os seus tutores.

Cachorro posando para foto. Foto Freepik

Não há duvidas de que conviver com um cão ajuda física e emocionalmente. Justamente por isso, vários tipos de terapia hoje em dia utilizam cachorros.

Mas é preciso ter um cuidado especial ao selecionar os animais para trabalho porque existem raças de cães que são adequadas para terapia enquanto outras não são tanto.

Continue lendo esse texto para entender mais sobre o tema.

Raças de cães adequadas para terapia

Mas afinal, quais são as raças de cães adequadas para terapia? Conheça as dez principais.

1. Labrador Retriever é a melhor raça para terapia

Cachorro com mala e chapéu. Foto Freepik

Isso mesmo, o cão labrador é tranquilo, alegre e, extremamente receptivo com pessoas e outros animais.

Ele também tolera muito bem o manuseio e é capaz de aprender coisas novas em uma velocidade impressionante.

Não é à toa que a raça é a mais usada ao redor de todo o planeta em diversos tipos de atividades assistenciais e de resgate.

Uma grande vantagem como cães de terapia é o tamanho, que facilita o manuseio e as brincadeiras sem o risco de se machucar o animal.

2. Golden Retriever

Golden Retriever. Fonte: Freepik

O Golden tem o temperamento e as características físicas bem semelhantes às do labrador. Por isso, essa também é uma das raças de cães adequadas para terapia.

O animal é belíssimo e tem uma pelagem dourada que chama a atenção e dá realmente vontade de passar a mão.

Além disso, ele é dócil, extremamente calmo, paciente a ama ter contato com pessoas de qualquer idade.

Se costuma dizer também que ele tem habilidades extra de detectar as emoções das pessoas e, responder de maneira adequada a cada uma.

3. Poodle é uma das raças de cães adequadas para terapia

Poodle miniatura – Foto: Freepik

Nem todas as pessoas sabem disso porque essa não é a raça mais popular usada para essa finalidade, mas o Poodle é um ótimo cão de terapia.

Os indivíduos da raça são inteligentes e capazes de aprender funções novas muito rapidamente. Eles estão sempre interessados em satisfazer o tutor, o que facilita bastante o treinamento.

Além disso, eles amam ter contato com os humanos e, o tamanho do corpo e textura do pelo facilitam o contato.

4. Pastor alemão

Pastor Alemão – Foto: Freepik

Você deve pensar no Pastor Alemão como cão policial, mas essa é também uma raça ideal para terapia.

Desde que o animal seja devidamente educado e socializado, ele pode ser usado para essa finalidade.

O animal tem uma enorme capacidade de aprendizado e, também é muito bom na relação com as pessoas.

Além disso, ele é controlado emocionalmente e, consegue se envolver totalmente na tarefa que está desempenhando.

A inteligência e capacidade de aprendizado da raça são pontos positivos, assim como a extrema obediência ao seu guia.

5. Cavalier King Charles Spaniel

Cachorro no jardim. Foto Freepik

Essa é uma raça pequena de origem inglesa, que não é tão comum no Brasil, mas é conhecido por ser muito amigável e carinhoso com todas as pessoas.

Com corpinho pequeno e uma bela pelagem macia, esse é um cão que conquista as pessoas por onde passa.

Ele é simpático e parece estar sempre pronto para brincar e oferecer carinho para qualquer pessoa.

6. American Staffordshire Terrier

Cachorro com língua para fora. Foto Freepik

Apesar da má fama e da cara e tamanho intimidadores, essa é uma raça muito amigável e, que é extremamente devotada aos seus humanos.

Quando muito bem treinados e controlados, os animis da raça podem se tornar excelentes cães de companhia, trabalho e terapia.

Eles são mais usados como cães de suporte emocional, mas também podem ser usados para outras finalidades além dessa.

7. Collie é um dos melhores cães adequados para terapia

Collie em cima do monte com a dona. Fonte: freepik

Collie é uma raça de cão desenvolvida para o trabalho de pastoreio especificamente, mas que se dá bem com diversas atividades.

O nível elevado de energia, a capacidade de aprendizado e vontade de agradar ao tutor são algumas das características desses animais incríveis e lindos.

Eles têm a fama de perceber quando algo não vai bem e, então agirem de modo a corrigir a situação de alguma maneira.

A única questão é que para uso em terapia o animal tem que ser tranquilo e conseguir controlar de maneira eficiente a sua ansiedade.

8. Corgi pequenos cães de terapia e apoio

Cachorro na pedra de frente para o mar. Foto: Pixabay

É bem provável que você conheça o Corgi por ser a raça favorita da rainha Elizabeth. Mas eles vão além disso, mostrando-se excelentes animais de apoio e terapia.

Pequenos e afetuosos, os cães da raça lidam muito bem tanto com pessoas quanto com animais de todos os tipos e idades.

Eles são inteligentes e conseguem aprender muitas coisas rapidamente. Sendo assim, são excelentes para treinamentos.

9. Yorkshire Terrier

Biewer Terrier – Foto: Freepik

O Yorkshire é um pequeno cão de companhia, que compensa o tamanho pequeno do seu corpo com coragem e grandeza emocional.

Extremamente leais e carinhosos, eles estão sempre próximos aos seus tutores, dispostos a entrar em qualquer aventura ao lado deles.

Extremamente bem adaptáveis, esses pequeninos são ótimos para uso em diferentes terapias. É preciso garantir apenas que o animal não seja demasiadamente agitado e ansioso.

10. Chihuahua também pode ser um bom cão de terapia

Cãozinho com a língua de fora – Foto: Freepik

É bem provável que você jamais tenha imaginado o Chihuahua como uma das raças de cães adequadas para terapia.

No entanto, esses cãezinhos são corajosos, curiosos e muito companheiros com os seus tutores. Sendo assim, são ótimos para terapia.

No entanto, é preciso socializar muito bem o animal e, fazer um trabalho eficiente para dessensibilizar o cão em relação a medos que possa desenvolver.

O que são raças de cães adequadas para a terapia?

Cão no veterinário – Foto: Freepik

As raças de cães adequadas para a terapia são aquelas que possuem indivíduos que em geral têm características que tornam a convivência com as pessoas ainda mais simples.

Esses animais devem ser companheiros, amigáveis, calmos, alegres e, conseguirem transmitir para as pessoas a segurança de que necessitam.

Mas não basta escolher as melhores raças. É fundamental que os cães sejam selecionados cuidadosamente.

Um profissional capacitado deve observar cuidadosamente as características do animal e, determinar se ele é realmente adequado para o tipo de trabalho que vai realizar.

Além disso, o animal passa por um treinamento intenso que o ensina a desempenhar as suas funções da maneira adequada.

Labrador cachorro para apartamento – Foto: Pixabay

É fundamental que o animal seja preparado para agir conjuntamente com os profissionais de saúde envolvidos na terapia, de modo a suprir adequadamente cada uma das necessidades dos pacientes.

O animal deve ser calmo e paciente, além de ser capaz de manter o total controle sobre os seus sentimentos e ações.

Deve-se ter em mente que o cão participa de sessões longas e, muitas vezes a duração da terapia também é grande.

Por isso, animais e pacientes acabam criando laços profundos de amizade e companheirismo e é preciso que todos estejam preparados para lidar com isso.

Quanto ao papel do animal, ele é responsável por oferecer uma ajuda de extrema importância, que ajude a motivar os pacientes.

Em geral os resultados são muito positivos e, os animais conseguem elevar a atenção, otimismo e confiança dos pacientes, além de diminuir os níveis de estresse que a própria terapia costuma provocar.

Até mesmo para as pessoas que passam por momentos traumáticos e dolorosos durante a terapia os animais podem ajudar bastante.

O que são cães de suporte emocional?

Homem e Mulher com cachorro. Foto Freepik

Muita gente confunde o conceito de raças de cães adequadas para terapia com cães de suporte emocional.

Por mais que os termos estejam ligados, eles são diferentes. Os animais de suporte emocional são aqueles capazes de oferecer suporte ao tutor mesmo sem ter um treinamento específico.

Eles proporcionam benefícios físicos e mentais muito positivos, incluindo a redução da ansiedade, dos ataques de pânico e, também são ótimas companhias para pessoas depressivas.

É importante deixar claro que todo animal de estimação tem uma importância fundamental no suporte emocional, mas existem animais que são mais habilidosos com isso.

Nesse caso, é desejável que o animal seja tranquilo, companheiro e bem comportado em todos os tipos de ambientes.

O que são as terapias assistidas por animais?

Homem com cachorro no gramado. Foto: Freepik

As Terapias Assistidas por Animais (TAA) são recursos que estão cada vez mais comuns em diferentes tipos de instituições e, com várias finalidades diferentes.

Hoje em dia, é comum se utilizar as raças de cães adequadas para terapia em diferentes ambientes, incluindo escolas, hospitais, asilos, entre outros.

De maneira geral, observa-se que o cachorro consegue promover uma série de benefícios para as pessoas em todos esses ambientes aos quais ele pode ser integrado.

Os animais auxiliam os pacientes a recuperarem boa parte das suas funções físicas, cognitivas e emocionais que tenham sido perdidas por algum motivo.

Maiores benefícios da terapia com cães

Homem e mulher com cachorro na praça. Foto: Freepik

Homens e cães convivem em harmonia há milhares de anos e, isso fez com que se estabelecesse uma relação de parceria e confiança mútua entre eles.

Em diversos aspectos, isso trouxe ganhos incríveis de qualidade de vida e bem estar dos indivíduos.

É sabido inclusive que desde os tempos da Grécia Antiga os cães eram levados aos templos para ajudarem na cura e recuperação dos pacientes.

Mas foi apenas no final do século XX que se intensificou a pesquisa sobre esse tema e, que se começou a comprovar cientificamente os benefícios concretos do uso de animais em terapias.

Contar com a presença de um animal na equipe é ótimo e traz as seguintes vantagens aos pacientes:

Melhora das relações sociais e comunicação;
Elevação do sentimento de confiança, otimismo e autoestima;
Melhora da capacidade de concentração e da atenção de maneira geral;
Diminuição da pressão e do ritmo cardíaco.

Características desejáveis em um animal usado na terapia

Mulher com 2 cachorros. Foto Freepik

Geralmente os cães de terapia são selecionados e treinados desde muito novinhos em centros especializados nessa tarefa.

Dessa forma, os profissionais capacitados para isso podem treinar esses animais visando desenvolver neles as características desejadas para o desempenho das tarefas específicas desses animais.

Por mais que existam raças adequadas para a terapia, qualquer animal pode ser treinado para essa finalidade. Basta que ele tenha as características necessárias.

A reciproca também é verdadeira. Nem todos os animais das raças específicas terão os requisitos para se tornarem animais usados na terapia.

Mas quais são essas características? Veja a seguir as principais:

Boa capacidade de socializar

O primeiro requisito necessário para o animal se tornar um bom cão de terapia é ter uma boa capacidade de socialização.

É fundamental que isso seja estimulado desde cedo e, que tenha uma boa relação com pessoas, outros animais e, também com objetos.

Dessa forma, o animal se torna confiante e, será um animal adulto que não terá medos e nem fobias que possam atrapalhar a sua atuação em terapias.

Tolerar bem o manuseio

Não é difícil entender que qualquer cão usado em terapias deve ser bem tolerante a manuseios de qualquer tipo.

Isso porque durante as sessões eles serão tocados por todos os pacientes e, cada um deles tem uma forma diferente de lidar com o cão.

Facilidade de aprendizado

Para se tornar um bom cão de terapia, é preciso passar por um treinamento intensivo, que visa ensinar ao animal como se portar diante de diferentes situações.

É claro que se deve sempre priorizar métodos respeitosos, sobretudo aqueles que se baseiam no reforço positivo.

Os animais que gostam de satisfazer o tutor e adoram aprender truques novos são os mais adequados para essa finalidade porque eles são mais fáceis de adestrar.

Vale salientar aqui que todo esse treinamento deve ser realizado por um profissional habilidoso e capacitado, especialista em deixar os animais prontos para as sessões de terapia.