A história do Lhasa Apso é bastante antiga e, essa raça é vinda do Tibete, mais especificamente da Cordilheira do Himalaia.
Esses são cães de pequeno porte, criados para serem de companhia, que possuem características compatíveis com o ambiente de origem deles.
Assim, a característica mais importante é a pelagem longa e densa, que frequentemente tem mais do que uma cor.
Por terem evoluído com o tempo como cães de companhia, esses cães se tornaram muito carinhosos e companheiros.
Muitas vezes esses cães são confundidos com os “Shih-tzu”, mas o Lhasa Apso tem o focinho basicamente mais comprido em relação ao do cão da outra raça.
No Lhasa Apso os olhos também são menores e menos estrábicos. E, eles possuem também variações comportamentais, sendo que o Lhasa é mais tranquilo.
Além das características já citadas, esses são em geral mais silenciosos e higiênicos, sendo ótimos companheiros para apartamentos.
Mas hoje vamos falar um pouco mais sobre a história da raça. Então, continue com essa leitura para saber mais sobre a origem do Lhasa Apso.
História do Lhasa Apso
A origem do Lhasa Apso já não é mais conhecido ao certo, visto que a raça é muito antiga. A certeza que se tem é de que a raça foi criada em aldeias e mosteiros do Tibete.
Embora não se tenha muitas informações concretas, os estudiosos da raça acreditam que o Lhasa Apso tenha surgido em regiões próximas à Malásia por volta de 4 mil anos atrás.
A conexão com o Tibete não para por aí e, pode ser observada no nome dado à raça. Lhasa se refere à capital e Apso é proveniente da língua falada no local.
O termo possui duas definições diferentes. A primeira diz que é uma referência a ovelha, enquanto que a segunda se refere a cão de sentinela.
Isso porque nos antigos mosteiros esses cães faziam papel de guardiões, latindo e avisando sempre que um visitante se aproximava.
Isso deu a eles o nome nativo de Abso Seng Kye, que significa basicamente “cão sentinela que late”.
Com o tempo esses pequenos cães foram domesticados e se tornaram ótimos companheiros dos seres humanos.
A trajetória do Lhasa Apso até os dias de hoje
A história do Lhasa Apso mostra que a raça foi domesticada há praticamente 3 mil anos, sendo os cachorros mais conhecidos no mundo todo.
Vale considerar ainda que por terem se desenvolvido em templos, eles se relacionam com crenças budistas, inclusive de reencarnação.
Com o tempo, o cão se acostumou com a presença dos seres humanos e, o homem também aprendeu a valorizar a sua presença.
Muito bonito e vistoso, o Lhasa Apso se tornou muito apreciado e valioso, servindo como verdadeiro guardião nos monastérios.
Tal era o seu valor, que o cão passou a ser usado para presentear pessoas importantes, como os integrantes da corte imperial da China.
Ademais, eles eram considerados verdadeiros amuletos da sorte, sendo muito bem visto pelas pessoas.
Por serem considerados animais sagrados, esses cães não eram comercializados, mas sim dados como sinal de respeito.
Assim, como presente os animais chegaram até o Japão e, mais tarde iniciaram a expansão definitiva a partir da Inglaterra.
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A chegada da raça à Inglaterra
Não se sabe exatamente como isso aconteceu, mas fato é que a raça chegou até a Inglaterra e, naquela época era denominada Lhasa Terrier, mesmo que não tivesse nenhuma característica de Terrier.
A partir disso, a raça começou a ganhar o mundo e não demorou para se tornar bastante conhecida e desejada.
Nos Estados Unidos, o Lhasa Apso chegou por volta de 1933, por meio de Dalai Lama, tendo sido oferecido como um presente sagrado e desejo de boa sorte.
O Brasil demorou um pouco mais para receber o seu primeiro exemplar, visto que os registros sugerem que a raça chegou às nossas terras apenas em 1966.
Mas antes disso, em terras americanas, a raça deixou a sua marca.
O registro da raça
Depois de chegar aos Estados Unidos, a história do Lhasa Apso tomou um rumo excepcional de sucesso e reconhecimento.
Já em 1935, a raça foi aceita no grupo Terrier do American Kennel Club (AKC). No entanto, em 1959 ela foi transferida ao agrupamento de cães não esportivos.
No início os cães não eram tão conhecidos, mas vencida a barreira inicial do anonimato, a raça passou por um pico de popularidade.
Rapidamente os cães tibetanos se tornaram muito amados como animais de companhia e de exposição.
Devido ao longo período de contato com os seres humanos, a raça aprendeu a conviver com as pessoas.
Por isso, hoje em dia o Lhasa Apso está entre as raças mais desejadas e mais populares em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil.
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Convivência com os humanos
A história do Lhasa Apso é muito antiga, sendo que essa raça está em contato com os seres humanos há mais de 3 mil anos.
Essa convivência próxima ao povo do Tibet, possibilitou que o cão desenvolvesse a sua personalidade.
Foi assim que a raça adquiriu características incríveis, como a inteligência, carinho, devoção e sensibilidade que são tão apreciados pelos seres humanos.
Hoje em dia a raça se popularizou muito em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Mas muitas vezes ela é confundida com a raça Shih-Tzu.
No entanto elas são diferentes e, na verdade, a Shih-Tzu é proveniente do cruzamento entre o Lhasa e o Pequinês.
Tal é a fama da raça no Brasil, que ela foi homenageada por Maurício de Souza, que criou o personagem canino Floquinho, o cão de estimação de Cebolinha.
Por mais que o animal seja bem diferente de um cão real, pode-se observar que ele possui pelos longos e lisos, que se arrastam no chão, que é típico do Lhasa Apso.
Conclusão
A história do Lhasa Apso tem mais de 3 mil anos e, por isso é difícil compreender alguns detalhes. Mas é sabido que eles se originaram no Tibet, onde conviveram durante séculos com monges budistas.
Mas foi somente no século XX que a personalidade maravilhosa desses cães ganhou o mundo, até que o Lhasa Apso se tornasse um dos cães mais queridos hoje em dia.
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