Assim como os humanos, os cachorros mais velhos ficam debilitados por conta de mudanças causadas pelo passar dos anos e, é preciso saber como ajuda-los.
Com o avançar da idade, é inevitável que o corpo comece a passar por processos degenerativos e, por mais saudável que o animalzinho seja ao longo da sua vida, com a idade chegam alguns problemas.
E se você tem um cãozinho idoso, precisa compreender o que está acontecendo com ele, pois somente assim será possível ajudar.
Cães mais velhos: como saber se o pet já é idoso?
Cachorros mais velhos: Para ajudar os cães mais velhos, primeiro você precisa saber como identificar um. E o sinal mais clássico, obviamente, é que o animalzinho fica com muitos pelos acinzentados.
Sobretudo na região dos olhos e do focinho, a pelagem começa a perder a coloração natural. E isso fica bem nítido nos cãezinhos de pelagem mais escura.
Obviamente esse não é o único fator, uma vez que o histórico de saúde do cão e apropria raça dele também influenciam bastante.
De maneira geral, após os sete anos de idade os cães passam a ser considerados idosos. Mas com 12, por exemplo, eles exigem cuidados muito mais específicos e intensos.
Mesmo com a idade mais avançada, não se deve considerar um cão idoso como se ele fosse doente. Muitos conseguem manter a sua vitalidade mesmo em idade avançada.
Ainda assim, é preciso compreender algumas limitações e também ter cuidados adicionais para prevenir problemas. A seguir falaremos sobre quais são os principais pontos de atenção.
Cães mais velhos: cuidados com a alimentação
Cachorros mais velhos: Algo que se deve compreender é que nos animais idosos, o ritmo de absorção de nutrientes e da digestão fica bem prejudicado.
Diante disso, é preciso manter o animal bem alimentado, com uma dieta de nutritiva, que tenha níveis elevados de proteínas.
Além disso, é fundamental que a biodisponibilidade desses nutrientes seja muito boa, ou seja, o animal deve conseguir absorver todos eles de maneira adequada.
E nem precisa dizer que a alimentação deve ser saudável, completa e balanceada, não é mesmo?
Sobretudo, é preciso ter atenção nos níveis e na qualidade das proteínas, uma vez que esses são os principais constituintes do organismo.
Não basta apenas verificar o percentual de proteínas presente na ração. É necessário também se atentar a disponibilidade e absorção dos nutrientes.
Proteínas de baixa qualidade acaba sendo eliminadas nas fezes do animal, sem que ele tenha aproveitado nada.
Outra coisa importante é verificar se o animalzinho ainda possui todos os seus dentinhos e, se por acaso já estiver sem alguns, deve-se deixar os alimentos mais pastosos.
Nesse caso, pode-se utilizar algum tipo de ração úmida ou, aquecer a ração com um pouco de água para facilitar a mastigação.
Aqui vale ainda uma observação importantíssima: não se deve fazer uma mudança na alimentação do animal sem que se tenha conhecimento sobre a nutrição.
O melhor é sempre consultar um médico veterinário, preferencialmente especialista em nutrição, que possa determinar qual é a melhor dieta para o seu animalzinho.
Também fique sempre bem atento para verificar se o animal se alimenta adequadamente. Muitas vezes os cães idosos param de comer.
Mas o ideal é que o jejum não se estenda de jeito nenhum por mais de 24 horas. Caso isso aconteça, pense em buscar pela ajuda de um veterinário.
Cuidados com a mobilidade dos cães mais velhos
Cachorros mais velhos: Conforme o tempo passa e a idade do seu animalzinho vai ficando mais avançada, é comum que surjam problemas de mobilidade de diferentes tipos.
Artrite, artrose, problemas na junta em geral são comuns, bem como as deformações e desgastes na região da coluna.
Por conta dessas condições, o cãozinho pode ter uma diminuição significativa da sua mobilidade.
O tutor precisa compreender essas questões e, assim perceber que os cães mais velhos não podem andar, correr e brincar da mesma maneira que os animais mais jovens.
Sendo assim, tente entender todos os pontos de dificuldade que o seu pet apresenta e, dessa maneira facilite ao máximo para ele.
Verifique se o piso do local onde ele fica não é liso demais. Se for, você pode usar tapetes de borracha para ajudar.
Rampas e escadas também dificultam bastante a locomoção do animalzinho. Então, dê preferência para superfícies planas.
A cama, o comedouro e o bebedouro devem ficar mais ou menos próximos, facilitando assim o acesso.
E tudo também não deve ficar tão distante do local onde o cão costuma fazer xixi e cocô, para que ele não precise andar tanto.
Essas são apenas algumas dicas para cachorros que estejam com dificuldades bem sérias de mobilidade.
Mas verifique o que o seu animalzinho precisa especificamente e procure oferecer o máximo conforto para ele.
Cachorros mais velhos – Brincadeiras e passeios
É inevitável que o envelhecimento afete um pouco a rotina do seu animalzinho de estimação, sobretudo por conta das dificuldades de mobilidade que geralmente surgem.
No entanto, cães mais velhos devem ter uma rotina de atividades, passeios e brincadeiras. Isso só deve ser deixado de lado caso o animalzinho realmente estiver com problemas graves.
Mas mesmo em boas condições, é importante reduzir a intensidade dessas atividades, bem como a duração delas.
A frequência também pode ser um pouco menor e, quem vai ditar isso é o próprio cão. Isso mesmo. Você deverá observar o que o cachorro consegue ou não acompanhar.
De qualquer maneira, manter ou estabelecer uma rotina é fundamental, seja para a manutenção da musculatura ou do próprio peso do animalzinho.
O mais importante é que o pet não fique parado, mesmo que as caminhadas precisem ser extremamente lentas e curtas.
E sempre que você perceber que o cão está dando sinais de cansaço ou dor, deve parar a atividade imediatamente.
Cachorros mais velhos – O sono dos cães mais velhos
Cães mais velhos sentem-se constantemente cansados e, por isso, costumam passar mais tempo deitados ou dormindo, mesmo.
Realmente, não teria como um animal idoso ter a mesma disposição de um jovem. É de se esperar que ele queira mesmo passar boa parte do seu tempo quietinho em algum canto.
Isso tende a se tornar cada vez mais evidente com o passar do tempo. E é importantíssimo que o tutor e a família toda respeitem esse momento de descanso do pet.
Sendo assim, quando ele estiver dormindo, deve ser deixado em paz. Deve-se interagir com o animal apenas quando ele estiver desperto e demonstrar interesse nisso.
Cachorros mais velhos – Cuidado com a temperatura
Com certeza, os cães mais velhos ficam muito mais sujeitos às mudanças de temperatura, uma vez que o metabolismo deles já não é mais o mesmo.
Dessa forma, o corpo não consegue promover o controle da temperatura ideal de maneira adequada.
Em dias muito quentes, garanta que o cão fique em local fresco e sombreado. E nos dias mais frios, ofereça um local confortável onde ele possa se abrigar.
No dia a dia, deve-se procurar manter os pertences desses cães em locais arejados, mas sem correntes de vento intensas.
Além disso, por mais que o sol seja importante para os animais, deve-se evitar que a cama do pet fique em local onde o sol incida diretamente.
Cães mais velhos e a convivência com outros pets
Um dos cuidados que muita gente deixa passar em relação aos cães mais velhos, diz respeito à interação deles com outros animais.
Seja por conta da mobilidade ou, justamente porque as vezes eles já não têm tanta disposição, é comum que os animais idosos não aceitem bem o contato.
Isso é ainda mais comum nos casos em que o outro cachorrinho é muito agitado e queira brincar o tempo todo.
Essas atitudes por parte do outro cão podem deixar o cãozinho mais velho estressado e, fazer com que ele reaja de maneira agressiva.
Até mesmo os cães mais tranquilos podem ter reações agressivas quando sentem que o espaço foi invadido ou, quando são acuados.
Por isso, o ideal é ensinar o animal mais jovem a respeitar o idoso ou, caso necessário, deixa-los separados.
Cuidados com a saúde e visitas ao veterinário
Assim como acontece com os humanos, os cães mais velhos também precisam de visitas mais frequentes ao veterinário.
Com um estado de saúde bem mais debilitado, os exames devem ser feitos periodicamente, visando sempre prevenir doenças e detectar problemas precocemente.
Pelo menos dias vezes por anos os animais devem passar por consultas e fazer uma bateria completa de exames.
Mas a qualquer sinal de problema, é preciso buscar intervir e e levar o cãozinho imediatamente ao veterinário.
Paciência e amor são fundamentais nessa fase
Os filhotes de cães são muito fofinhos e, é muito fácil se apaixonar por eles. No entanto, antes de adotar um pet, você deve ter em mente que ele vai envelhecer.
E é principalmente quando chega esse momento que você deve ter mais paciência e amor com os pets.
Procure ter muita paciência com o seu cão idoso, sobretudo porque ele está passando por uma fase importante de transformações e precisa de apoio.
Mesmo que às vezes seja complicado lidar com as transformações deles, tenha em mente que para os próprios animais também é difícil lidar com as mudanças.
Lidando com as deficiências dos cães mais velhos
Existem algumas condições que frequentemente podem atingir os cães idosos e, é desejável que você saiba como lidar com isso da melhor maneira possível.
Falaremos a seguir sobre os principais problemas que os cães idosos apresentam.
Cachorros mais velhos – Problemas dentários
Com o tempo, os animais vão desenvolvendo problemas dentários, sobretudo porque os tutores em geral ainda não têm o hábito de manter a higiene oral dos seus animais de estimação.
Sendo assim, ao longo de toda a vida do animal, se deveria escovar os dentes do pet, mas nunca é tarde para começar.
Então, converse com o veterinário responsável pela saúde do seu cão e verifique com ele se é a hora certa de fazer uma limpeza ou até mesmo escovar os dentes manualmente.
Dor e rigidez nas articulações
Problemas articulares são frequentes em cães mais velhos e, infelizmente essas são condições degenerativas, que vão evoluindo com o passar do tempo.
Infelizmente, essas doenças não possuem uma forma de cura efetiva, mas existem formas de controlar, sobretudo as dores e, assim melhorar a qualidade de vida.
Existem suplementos nutricionais que podem ajudar bastante, além de ser possível entrar com sessões de fisioterapia para melhorar a mobilidade.
Tumores são comuns em cães mais velhos
Assim como os serem humanos, os cães mais velhos possuem maiores possibilidades de desenvolver câncer.
Mesmo que a doença possa surgir em qualquer fase da vida, na velhice a probabilidade é bem maior.
Em cães, os tumores de pele são extremamente comuns, além de serem os mais facilmente detectáveis por ficarem aparentes.
No entanto, eles podem aparecer em qualquer local do organismo do animal. E o médico veterinário é capacitado para realizar exames no animalzinho e tentar diagnosticar a doença.
E quando se fala em câncer, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de cura.
Cachorros mais velhos – Distúrbio cognitivo
A disfunção cognitiva, que também pode ser chamada de demência, é um tipo de doença progressiva, que altera completamente o comportamento de um animalzinho idoso.
Isso, com certeza altera toda a sua rotina e a forma de tratar esse pet, uma vez que ele pode começar a urinar e defecar dentro de casa, ter sinais de desorientação, trocar os horários de sono, se desinteressar pelas atividades e andar em círculos.
Vocalizações, sinais de ansiedade e perda do apetite também fazem parte desse problema, que apesar de ser incurável, pode ser amenizado.
É preciso ter paciência com o pet e, readequar a rotina a ele. Além disso, dar mais atenção ao animalzinho também é algo que ajuda bastante.
Cachorros mais velhos – Deficiência visual
Cães mais velhos costumam ter perda da visão e, por isso o tutor deve observar o comportamento do animalzinho e fazer adequações no ambiente para facilitar para o pet.
Conclusão
Cães mais velhos necessitam de muita atenção do tutor, uma vez que passam por muitas mudanças nas suas vidas. E com certeza eles merecem isso depois de uma vida toda de alegrias, não é mesmo?
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