Conheça a história da dupla de pets de Marcela (@miirand4 no Instagram), e apaixone-se como a gente por Teodoro e Banguela, dois gatinhos cheios de amor e história para contar!
Como a adoção aconteceu
“Foram duas adoções muito próximas: Teodoro dia 28/01/2023 e Banguela dia 15/05/2023 (aniversário de falecimento do meu avô).
Teodoro foi suporte emocional, Banguela foi pena kkkkkk. Moro com meu marido e, na época, estávamos numa casa de segundo andar.
Teodoro (gatinho 1) ficava na janela, miando muito, e o Banguela (gatinho 2) no estacionamento embaixo da janela, também miando muito.
Isso durou uns 7 a 10 dias, mais ou menos, até que eu entendi que o Banguela não tinha um lar. Falei pro meu esposo que ia “ver como ele tava”, e já fui com sachê e a caixa de transporte hehehe. O resgate foi muito difícil, pois ele estava MUITO arisco, morrendo de medo e não chegava perto da gente e nem deixava a gente chegar perto.
Precisei colocar o sachê dentro da caixa, fingir que nada tava acontecendo e quando ele entrou fechei a caixa bem rápido. Isso durou mais um menos 1 hora”.
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Desafios e transformações vividas em família
Como em toda adoção, Marcela enfrentou desafios para adaptar seus pets uns com os outros, além da rotina que, agora nova, poderia ser gatilho de estresse para o novo bichano.
Além do mais, Marcela já tinha um cachorro que não gostava muito de gatos, o que tornou o processo ainda mais desafiador.
“Teodoro não tinha nem 6 meses de vida ainda e apenas 4 com a gente, e um cachorro que odiava gatos, que nós estávamos ainda tentando adaptação, ao mesmo tempo Banguela, muito medroso e muito arisco, achamos melhor deixar ele no nosso quarto sozinho e fomos dormir na sala por duas noites”.
Em meio aos desafios que só quem já adotou é capaz de entender na prática, Marcela nos trouxe um recorte emocionante: o momento em que o Banguela os aceitou como uma família.
“Como disse, ele estava muito arisco, então deixamos ele sozinho trancado no nosso quarto pra ir se adaptando, porque só de abrir a porta ele já começava a rosnar (principalmente se fosse meu marido) e fomos dormir na sala.
Passou a primeira noite, na segunda noite, eu já estava quase dormindo, ele começou a miar muito, quando abrimos a porta, ele veio pedir carinho e foi MUITO emocionante vê-lo confiar na gente.”
Marcela também nos contou o quanto seus pets transformaram a sua vida e a de sua família.
“O Teodoro me ajudou muito com a depressão e crises de ansiedade. Ele definitivamente foi meu suporte emocional.
E o Banguela foi o plus para minha melhora. No dia que peguei ele, estava fazendo 4 anos do falecimento do meu avô, é uma data muito difícil pra mim por muitas questões, e eu consegui ressignificar e ter essa data com mais leveza.
Fora o fato de ter salvado a vida dele […]”
As nuances da adoção
“Tenha responsabilidade. É puro, incondicional, suporte, mas é uma responsabilidade. Física, financeira e principalmente emocional com o bichinho.”
Ela relata que, antes mesmo de adotar seu novo bichano, já havia pensado nos desafios que vinham por aí:
“[…]Era muito medroso, muito assustado. O maior obstáculo definitivamente foi com meu cachorro, o Nino, pois além de já não gostar de gatos, até hoje o convívio deles é sob extrema supervisão, pois o banguela ainda tem muito medo dele e o Nino sente esse medo e quer ir atrás dele.
No início eu chorava bastante achando que nunca daria certo eles dois e eu já estava super apegada […].
Ainda é um desafio porque quando nos mudamos, por exemplo, tivemos que escolher uma casa que atendesse as necessidades de todos: os 3 pets, eu e meu marido.
Como Banguela ainda tem muito medo do Nino, pegamos uma casa relativamente grande, onde cada um pudesse ficar no seu cantinho, confortável, sem briga e a cada dia adaptamos um pouco mais da casa pra isso.”
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Um pouquinho de história…
Para finalizar o nosso quadro de hoje, deixamos aqui um relato de Marcela, que conta um pouquinho mais sobre essa dupla de gatinhos que tanto ama:
“A gente brinca que o Teodoro é Nutella, filinho de papai e mamãe, criado com bastante privilégio e por isso ele vive tentando fugir.
Banguela, que veio da rua, fica só na janela olhando. Quando nos mudamos para casa nova (em outro estado, sem conhecer nada ainda), com 3 dias na casa o Teodoro conseguiu abrir a janela que estava com apenas uma frestinha e fugiu de madrugada.
Eu acordei e quando olhei, o Banguela estava na janela miando muito pra direção que o Teodoro estava.
Acordei meu marido e saímos de pijama mesmo atrás do Teodoro, quando saímos de casa, ele é tão medroso que só foi pro terreno do lado e ficou lá parado, parecendo um suricatinho kkkkk.
A gente costuma falar que o Banguela ficou miando chamando o irmão pra voltar pra casa porque a vida de rua não vale a pena, é difícil e dura demais kkkkkkkk”
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