Após o nascimento da ovelha Dolly, primeiro clone de um mamífero adulto do mundo, em 1996, Escócia, abriu-se um espaço real para as tentativas de clonagens de outros animais, entre eles o cachorro.
Em abril de 2005 nasceu Snuppy, o primeiro cão clonado do mundo. O animal da raça Galgo Afegão foi criado por cientistas sul-coreanos, que utilizaram a mesma técnica que permitiu a clonagem da ovelha Dolly.
De lá para cá a clonagem de animais evoluiu tanto, que já existe até uma empresa em Seul, capital da Coreia do Sul, que vende cães clonados para tutores que querem um animal exatamente igual ao que perderam.
Agora, a intenção dos cientistas é conhecer mais sobre animais clonados de um animal que já foi clonado. E foi com esse intuito que uma equipe internacional de pesquisadores reclonou o cachorro Snuppy, clone do cão Tai.
Tai e o seu clone Snuppy morreram por conta da mesma doença, um câncer que não era considerado raro, porém não na mesma idade.
Quando o clone Snuppy tinha cerca de cinco anos de idade, especialistas coletaram amostras de suas células-tronco. Essas amostras foram implantadas em 94 embriões, que deram origem a quatro filhotes, clones do clone.
Quatro dias após o nascimento dos clones, um dos filhotes morreu de diarreia, de forma inesperada e inexplicável.
A pesquisa da reclonagem foi documentada quando os três cães sobreviventes estavam com nove meses de idade e tinham uma vida normal de cachorro. Porém, só agora ela foi publicada, com os reclones já com cerca de sete anos de idade.
De acordo com os cientistas responsáveis pela pesquisa, com esse estudo eles esperam entender melhor sobre a viabilidade de animais clonados e pretendem seguir monitorando os três reclones para aprimoramento científico e para descobrir se a clonagem de animais pode vir a acelerar o processo de envelhecimento ou causar defeitos congênitos que sejam ainda desconhecidos.
Fonte: Sputnik News