Em Tocantins, três cachorros são treinados para socorrer vítimas em escombros em operações do Corpo de Bombeiros. Por isso, o intuito dessa capacitação para os animais é que se tornem capazes de procurar por pessoas em desmoronamentos. E outras ocasiões que envolvam colapsos de estruturas.
Assim, o objetivo das atividades é empregar a versatilidade, a agilidade e o olfato apurado dos cães nas situações enfrentadas pelos bombeiros.
Entenda como os cachorros são treinados para socorrer vítimas em escombros
Portanto, o grupo que está sendo preparado em Tocantins é formado por:
- Sky: um cachorro de dois anos e que pertence a raça Belga Malinois;
- DorI: um animal também de 24 meses de idade e da raça Boiadeira Australiano;
- Nanf: a cadela é a caçulinha do trio e possui somente quatro meses. Ela é fruto do cruzamento da raça Pastor Alemão com Malinois.
Além disso, os cachorros são treinados para socorrer vítimas em escombros pelo sargento Raphael Mollo. As atividades são realizadas diariamente e em locais com difícil acesso ou com intensa vegetação nativa.
Em entrevista ao portal de notícias da Globo, o G1, o sargento afirmou que os cachorros estão passando por um nível avançado de preparação. Até o momento, o treinamento se limita a formação, instruindo os animais com relação ao que devem executar.
Na próxima fase, o trabalho se volta a uma parte motivacional. Visando, assim, que os cães tenham satisfação ao desempenhar essas ações.
Próximos desafios
Além do treinamento para resgate de vítimas em locais em colapsos de estruturas, o sargento e o se companheiro Sky também estão com agenda cheia para obter novas certificações.
Isso porque há o Seminário Nacional dos Bombeiros, em São Luis do Maranhão, para garantir a Certificação Nacional de Cães de Busca. Além da Certificação Internacional de Cães de Busca, promovida pela International Search and Rescue Dog Organization (IRO).
Para o sargento, o animal, além de um verdadeiro companheiro, conta com muitas vantagens em comparação com o trabalho desempenhado por seres humanos. Segundo Raphael Mollo, o cão treinador evita a entrada desnecessária e perigosa de pessoas em locais com estrutura colapsada antes da hora.
Afinal, o homem não tem a capacidade de reconhecer ou achar uma pessoa viva ou os restos mortais entre escombros sem qualquer tipo de indicação visual. Enquanto em uma operação em campo aberto, o animal cobre uma região correspondente a atuação de 20 pessoas.
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