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Stive: Votação popular escolheu nome de novo mascote da polícia de Brasília

A população votou e selecionou o nome do novo mascote da polícia de Brasília. O integrante do Batalhão de Policiamento com Cães da Polícia Militar do Distrito Federal (BPCães) recebeu o nome de Stive.

Apesar disto, a eleição foi bastante equilibrada. Com 51% dos votos, a alternativa levou a melhor em cima do nome Mike. Stive e Mike eram os únicos dois nomes disponíveis na enquete promovida recentemente. As pessoas puderam votar na conta da rede social Instagram da corporação (@pmdfoficial).

Vale salientar que o fofíssimo novo mascote da polícia de Brasília é um filhote da raça pastor belga de malinois. Nos últimos dois meses, outros quatro cachorrinhos da mesma raça chegaram ao batalhão do Distrito Federal. Os animais foram doados por um sargento e pertencem a mesma ninhada. São duas fêmeas e três machos que vão integrar a matilha do BPCães.

De acordo com o capitão do BPCães, Eduardo Almeida, a definição do nome é determinante para o trabalho realizado dentro da PMDF. “Desde o primeiro momento em que começamos um trabalho, precisamos dar um nome porque o cão é chamado assim”, explica. “Ele atende pelo nome por ser condicionado a isso desde pequeno. É crucial no trabalho e nos treinamentos”, pontuou.

O batalhão conta com 56 cães das raças pastor belga malinois, pastor holandês, pastor alemão, labrador e rottweiler.  Conforme a convenção, cada um deles é acompanhado e treinado por um policial distinto.

novo mascote da polícia de Brasília

Foto: Divulgação Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

Por isso, a parceria entre oficiais e cachorros acaba em consideráveis apreensões de drogas, armas e explosivos. Segundo matéria da Agencia Brasília, o novo mascote da polícia de Brasília poderá participar de ações de choque, intervenções táticas e patrulhamento das ruas. Afinal, essas alguns dos trabalhos efetuados pela unidade, subordinada ao Comando de Missões Especiais (CME).

Treinamentos do novo mascote da polícia de Brasília

Antes de participar das missões com os policiais responsáveis, os animais são submetidos a um longo treino. O desenvolvimento começado ainda no quinto dia de vida com atividades breves. Mas, exercícios exigentes o bastante para avaliar a capacidade animal.

Primeiramente, os cachorros são conduzidos a locais distintos, como salas fechadas, manilhas de esgoto e locais cheios, entre outros, para flexibilização e ambientação. “O objetivo é tirar o medo deles”, explicou o capitão Eduardo.

Até o quarto mês de idade, o cão se limita a brincar. A qualificação oficial se inicia somente quando o bichinho alcança seis meses de idade. Nesta etapa, o animal aprende a perder o medo e a manter a calma em situações caóticas.

Além disso, os cães ainda começam a ter contato com cheiros de substancias e elementos variados e até armas de fogo. Munição e explosivos também integram o treinamento visando apurar o faro em operações especiais que envolvam apreensão.

O período final do treino recebe o nome de associação. Nesta fase, os cachorros já estão prontos para reconhecer os cheiros e as situações a quais são colocados.

Rotina no Batalhão de Policiamento com Cães da Polícia Militar

Para melhorar as habilidades animais, eles contam com uma rotina disciplinada. São quatro horas de atividades na parte da manha e outras três a tarde e a noite. Além disso, a alimentação é equilibrada e controlada por veterinários. Esses profissionais acompanham as refeições e se estão sendo consumidas totalmente por cada animal.

Quando não estão em alguma operação, os cachorros permanecem baias de 6 a 7 metros quadrados. Eles possuem dormitório e solário para aproveitar o tempo livre. Como se sucede nos canídeos, os policiais também necessitam participar de trabalho especial destinado ao fortalecimento do vinculo com o animal.

Por isso, o militar deve se ajustar ao cão. Essa ligação é indispensável para criar uma interação para o serviço rápido, eficiente e de alto nível. “É uma verdadeira parceria, amizade mesmo”, reforçou o capitão Eduardo.

Estrutura do batalhão

Nos dias de hoje, a PMDF conta com dois veterinários e três auxiliares para cuidar dos animais. Os cães fazem exames periódicos para monitorar a saúde, mas o zelo vai além do tratamento no batalhão. Enquanto as viaturas possuem um espaço especial para acomodá-los. Além disso, os veículos são conduzidos com cuidado extremo para não machucar os animais.

Em função de toda essa estrutura, desafiar um cão policial não é uma tarefa simples. Quando atingir a idade correta, o novo mascote da polícia de Brasília pode ter uma mordida de até 500 quilos de pressão. Afinal, a imponência é essencial para evitar distúrbios civis. Só que ainda assim esses cachorros são dóceis, todavia muito bem preparados para trabalho pesado.

E, por acaso, você sabia que o cachorro policial também se aposenta? Assim, o descanso acontece por volta do oitavo aniversário de trabalho. Por causa do dia a dia, o cachorro começa a mostrar sinais de exaustão nessa faixa etária. Quando isso se sucede, o pet aposenta e é encaminhado para a doação.

Geralmente, a primeira opção da fila é dedicada ao policial que atual com o cachorro. Afinal, os dois estabeleceram uma relação profunda de confiança e amor. Caso o policial não possa acolher o antigo parceiro, outro oficial pode ficar com a guarda.

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Data: 
06 de Fevereiro de 2020

Autor

Autor: 
Cristina Possamai
Classifique: 
Ainda sem votos