Os erros que encurtam a vida do cão nem sempre são os mais evidentes e claros. Por exemplo, deixar o portão aberto enquanto você não está em casa, ou mesmo não colocar uma grade de proteção nas janelas, caso você more nos últimos andares de um prédio, são situações claras. Mas, há sempre aquelas que são menos “populares”, por assim dizer.
Por isso, no texto de hoje, vamos abordar os 4 principais erros que fazem o seu cão viver menos. Se você quer entender o que fazer para proporcionar uma qualidade de vida maior ao seu pet, continue lendo. Vamos lá?
Erros que encurtam a vida do cão – Veja os 4 principais
Antes de mais nada, é importante deixar claro: estes não são os únicos erros. Mas sim, alguns dos principais, que ajudam a encurtar a vida do seu cachorro, independente da idade – filhote, adulto ou idoso. Ou seja, a vida de um cãozinho é muito mais complexa do que uma conta de 1+1, onde o resultado óbvio seria 2. Quando tratamos de seres vivos, precisamos levar em consideração uma série de aspectos.
O ponto central dos erros que encurtam a vida do cão, é o fator longo prazo. Todas as ações e atitudes que tomarmos hoje, terão um impacto direto no amanhã. Portanto, é fundamental que você preste atenção de maneira clara em diversas situações que podem estar um pouco “escondidas”.
Nós, seres humanos, tendemos a ficar na nossa zona de conforto. A gente prefere tomar atitudes, na maioria da vezes, quando um problema já está em evidência. Prevenir, muitas vezes, está fora de questão, infelizmente. E isto faz com que ignoremos uma série de situações importantíssimas, como as seguintes, separadas em uma lista de 4 erros:
- Nenhuma ou poucas idas ao veterinário da sua confiança para prevenções e tratamentos;
- Pouca ou nenhuma atenção com a alimentação do cachorro;
- Falta de exercícios físicos de acordo com a idade, peso e personalidade do cachorro;
- Pouca atenção com a saúde mental do cachorro – Amor, carinho e adestramento;
Para entender a importância de cada situação acima, continue lendo o texto. Vamos nos aprofundar um pouco mais a partir de agora!
Cachorro alegre – Foto: Freepik
Erros que podem encurtar a vida do seu cão: Nenhuma ou poucas idas ao veterinário da sua confiança para prevenções e tratamentos
O primeiro erro, está relacionado diretamente com a saúde física do cachorro. Ou seja, as idas ao veterinário. Elas são importantíssimas para que o animal tenha um bom histórico de doenças e problemas de saúde. Muita gente acredita que ir no médico sem ter nenhum sintoma, é uma forma de “caçar doença”. Quando na verdade, é a melhor maneira de evitá-las, uma vez que qualquer coisa descoberta com antecedência, pode ser tratada de forma muito mais tranquila.
E obviamente, com nossos cães acontece a mesma coisa. Abdicar de levá-los com frequência a um veterinário, é apostar na aleatoriedade. Sim, você deixará a saúde do seu cachorro nas mãos da aleatoriedade. E o que você tem de certeza quanto a isso, é que, no longo prazo, a saúde do seu pet será aleatória. E isto, obviamente, faz o seu cãozinho viver menos.
De maneira natural, os cães já vivem muito menos do que nós, humanos. A sua genética acelerada, faz com que um ano da idade deles, valha por muitos anos da nossa idade. Então, de maneira natural, os cachorros vão viver estatisticamente menos do que nós. Assim sendo, por que não oferecer a melhor vida que pudermos para que eles sejam felizes e saudáveis?
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Casal com seu cachorro – Foto: Freepik
Erros que podem encurtar a vida do seu cão: Pouca ou nenhuma atenção com a alimentação do cachorro
O segundo item da nossa lista dos erros que encurtam a vida do cão, está relacionado a alimentação. Você já deve ter ouvido aquela frase que diz: “a gente é, o que a gente come”. Bom, isto é uma realidade para a vida humana. Mas também, é uma realidade para a vida animal. Afinal, os cachorros também baseiam a sua saúde naquilo que eles comem. Então, como em uma equação matemática, quanto mais saudável for a alimentação, mais saudável será a vida dos cães.
Portanto, é um erro muito grande deixar este assunto de lado ou esquecido, comprando a primeira ração que vier aos olhos no mercado ou no pet shop. E veja bem: aqui, não se trata de preço. Você pode comprar a ração mais cara e ainda assim fazer um péssimo negócio do ponto de vista de saúde. Por isso, é importantíssimo olhar para critérios nutricionais ao selecionar a alimentação do seu pet.
Mas, o que seria uma alimentação de qualidade, então? As naturais, podem ser ótimas opções. As rações premium, também. Porém, acima de tudo, você precisa ter a certeza de que o seu cachorro está comendo aquilo que para ele, faz bem. Ou seja, podem haver alimentações naturais ou rações premium com alto teor calórico. E se você oferecer esta ração para um cão obeso, por exemplo, a tendência é que ele engorde mais e degrade sua saúde.
Assim sendo, procure sempre um veterinário especialista em nutrição canina para entender o que é melhor para o seu pet. Várias questões importam, como: idade, peso, castrado ou não, comorbidades, etc. Escolher receitas ou dietas de maneira robótica, não é a melhor escolha. Considere, sempre, que seu cão é único e possui características físicas próprias.
Criança e seu cão – Foto: Freepik
Falta de exercícios físicos de acordo com a idade, peso e personalidade do cachorro
O erro número três, está relacionado ao aspecto físico. Se você acha que o cão gasta energia por conta própria, acertou. Ele até gasta. Porém, é fundamental que você ofereça uma rotina muito mais equilibrada neste sentido, ao passo de que exercícios fazem o organismo dos pets trabalhar de maneira muito mais saudável e natural.
A falta de exercícios físicos é um problema. Independente da idade, peso ou tamanho do cachorro. Afinal, é através do exercício físico que uma série de atividades internas começam a trabalhar a favor de algo muito importância: qualidade de vida futura. Correr ou caminhar hoje com o cão, pode trazer benefícios mentais (falaremos disso depois). Mas caminhar sempre, pode trazer uma série de benefícios físicos que dificultarão o surgimento de comorbidades.
Mas é claro que tudo isso precisa ser ponderado. Se você nunca saiu para correr ou caminhar com seu cachorro, a primeira vez precisa ser um experimento. É preciso ir com calma. Caso contrário, alguns malefícios (como o estresse canino) poderão surgir. E então, as coisas acabarão não valendo a pena.
No caso de cães idosos, a prática de exercícios é ainda mais importante. Nesta fase, eles já não possuem mais tanta disposição para gastar energia dentro de casa. Além de movimentar os músculos e fazer as articulações trabalharem, é uma maneira inteligente de garantir mais benefícios na saúde do animal. Mas, vá com calma, ok? Não force e muito menos acelere demais.
Os exercícios físicos são uma espécie de rota de fuga para a energia que os cães possuem. Esta energia, quando concentrada e não gasta da maneira certa, pode trazer uma série de malefícios, como doenças físicas e mentais. Cães bagunceiros, por exemplo, tendem a ter este comportamento por estarem com energia para gastar.
Cachorro feliz no colo dos tutores – Foto: Freepik
Pouca atenção com a saúde mental do cachorro – Amor, carinho e adestramento
E por fim, o erro de número quatro está relacionado a saúde mental dos cachorros. Assim como a nossa saúde mental, a deles também tem um impacto muito grande no que diz respeito a qualidade de vida no médio e longo prazo. Ignorar a saúde mental dos cachorros, é um erro muito grande e pode fazer com que eles tenham uma vida muito mais curta do que o normal.
Mas, o que se encaixa na saúde mental dos cães? Uma série de situações. Não é possível elaborar uma equação matemática para ponderar isto ou aquilo. Porém, podemos enumerar as coisas que, em desordem, abalam os cães: estresse, ansiedade, energia reprimida, pouca socialização canina, baixos níveis de carinho e amor que você, tutor, é responsável por entregar, etc.
Este é um problema silencioso e que vai surgindo com o tempo. E você, tutor, precisa prestar o máximo de atenção possível para que o cão não sofra com problemas “invisíveis a olho nu”. Então, faça tudo que estiver ao seu alcance para prover a saúde mental dos cães, começando por um bom adestramento, que condicionará o animal a hábitos menos conturbados.
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