Aprender como combater a depressão canina é fundamental para que você possa oferecer ao seu cão, uma qualidade de vida adequada. Afinal, a depressão canina existe, está presente no dia a dia dos dogs que não tem um habitat equilibrado e pode fazer muito mal a eles.
No entanto, antes mesmo de nos aprofundarmos nesse assunto, é importante deixar claro: esse é um assunto que precisa ser tratado diretamente com um profissional adequado. Seja um adestrador ou um profissional veterinário, é fundamental levar o seu cão para uma análise e interpretação dos fatos, ok?
A seguir, entenderemos o que você pode fazer para combater a depressão canina e quais são os fatores que podem levar o cão a um quadro desses. Entenderemos, também, que o melhor remédio é a prevenção!
Acompanhe!
Como combater a depressão canina
A depressão canina é um problema grave que alguns pets podem enfrentar por diversos fatores. Ainda neste artigo, você vai aprender alguns fatores que ajudam a criar um quadro depressivo no seu cão.
E já adiantamos: nunca é apenas uma coisa. Podem ser várias situações, somadas uma nas outras, que resultam em um quadro depressivo.
No entanto, se você já desconfia que o seu cão tenha depressão canina, é preciso agir. Com amparo profissional adequado, você deverá prover um lar confortável para o seu melhor amigo. Como? Fazendo o seguinte:
- Interação com regularidade e rotina.
- Brinquedos interativos espalhados pela casa
- Estímulos olfativos são importantes.
- Leve sempre o cão para passear.
- A alimentação dele precisa ser controlada e equilibrada.
- Falta de socialização pode deixar o cão depressivo.
Continue lendo e saiba mais sobre o assunto. Abordaremos cada um desses tópicos acima de maneira individual a partir de agora. Acompanhe.
Como combater a depressão canina – Interação com regularidade e rotina
Uma das coisas mais importantes que todo tutor deve fazer quando o cão começa a dar indícios de depressão, é interagir com ele. É claro que você não pode forçar a barra e fazer coisas que o cão não quer fazer naquele momento.
Porém, é muito importante fazer o animal perceber você de maneira carinhosa. Ele precisa voltar a se conectar no tutor.
Só que isso, porém, não pode ser feito apenas quando o cão está demonstrando sinais depressivos. Precisa acontecer, também, em todos os momentos.
Ou seja, todos os dias você precisa interagir com seu pet de maneira amigável. Vocês precisam se conectar e o dog precisa sentir que está deixando seu tutor feliz.
Além da interação, outro fator importantíssimo de como combater a depressão canina, é criar uma rotina adequada. Cães gostam de rotina e pra eles é muito importante saber “o que vai acontecer depois”.
Situações de aleatoriedade, estranhamento e coisas muito diferentes todos os dias, podem deixá-los desconfortáveis. No longo prazo, eles podem desenvolver depressão canina por isso.
Veja também: Hábitos saudáveis para cães: Como aumentar a qualidade de vida do pet.
Brinquedos interativos espalhados pela casa
Outro fator que ajuda a como combater a depressão canina, é espalhar brinquedos pela casa. Muito embora o cão possa enjoar dos brinquedos e, em depressão, talvez ele nem queira saber deles, é fundamental tê-los espalhados pela casa.
Principalmente os brinquedos interativos, que são ótimas alternativas para os dogs ficarem entretidos por horas.
Esse tipo de condição se chama enriquecimento ambiental, que é deixar o ambiente rico e completo para a diversão do cão. É muito importante ter, em cada cômodo, um brinquedo diferente para que haja sempre uma diversão diferente quando o cão estiver sozinho em casa.
No entanto, o enriquecimento ambiental não é só para cães que ficam em casa sozinhos. Afinal, não é a todo momento que tutor e cão estão interagindo. E quando o animal sentir falta do tutor, o brinquedo poderá preencher um pouco desse espaço. O que ajuda a afastar a depressão canina.
Como combater a depressão canina – Estímulos olfativos são importantes
Os cães adoram (e precisam) cheirar os ambientes. Pra eles, o olfato é fundamental para reconhecer ambientes, perceber outros animais e investigar por onde o tutor andou quando esteve fora de casa.
Farejar faz parte do instinto canino. E por isso, quanto mais o tutor estimular isso no cão, mais ativo ele ficará e as chances de ele sair de quadros depressivos também aumentam.
É claro que quando o cão já está em um quadro depressivo, estimular o olfato pode não ser algo fácil. Afinal, o cão não vai demostrar interesse e vontade de farejar.
Porém, aos poucos e com muita dedicação, você poderá fazer o seu cão se interessar novamente por procurar cheiros.
Brinquedos com ração e petiscos internos podem ajudar. Além disso, esconder petiscos pela casa também ajuda a estimular o olfato do cão e ele sempre terá um motivo para ir atrás daquele cheiro.
Veja mais: Olfato Canino: Descubra os 5 fatos incríveis.
Leve sempre o cão para passear
Levar o cão para passear é um fator que pode ajudar muito na hora de como combater a depressão canina. Afinal, não há nada mais interessante para o cão, do que sair de casa, ver outros pets, cheirar outros cheiros, sentir outros ares e outras texturas.
Todos esses estímulos ajudam (e muito) na hora de combater a depressão canina, pois o cão volta a se sentir vivo e ativo. O que é fundamental para a saúde física e mental dele.
Porém, claro, se o cão já está em um quadro mais grave de depressão canina, somente as saídas não vão ser benéficas. Afinal, o cão não vai estar bem e sair poderá agravar a situação.
Recomendamos começar com atitudes mais tranquilas e calmas dentro de casa. Enriqueça o ambiente, interaja com o animal e estimule o olfato dele para, depois, voltar as atividades mais ativas, como os passeios.
A alimentação dele precisa ser controlada e equilibrada
Outro fator que pode “passar longe” dos holofotes quando o assunto é depressão canina, é a alimentação do dog.
Pode não parecer, mas a alimentação do cachorro faz toda a diferença para que ele se desenvolva e seja um cão equilibrado em vários aspectos.
Afinal, um cão que não tem rotina para comer, automaticamente, é um cão sem limites e que pode desenvolver quadros de ansiedade e estresse quando não puder comer. E isso levará ele a depressão canina.
Ou seja, como você pode perceber, existem inúmeros fatores que, interligados, podem levar o cão a depressão canina. Não há uma “ação e reação”. Mas sim, uma sequência de ações que vão deixando o problema mais grave.
Busque um profissional de nutrição canina para ajudar a montar uma dieta balanceada para o seu pet e use os petiscos para criar situações de reforço positivo.
Falta de socialização pode deixar o cão depressivo
Nós, humanos, somos seres sociáveis. Precisamos de socialização para manter vários quesitos de saúde mental em dia. E os cães não são muito diferentes de nós quanto a isso.
Eles também precisam socializar e entender que não são o “centro das atenções” no mundo. Precisam perceber que existem outros cães e outras pessoas por aí a fora.
As interações no parque, nas caminhadas ou na saída para ir ao banheiro, ajudam o cão a desenvolver estímulos importantes para não se sentirem depressivos.
Porém, assim como todos os tópicos até aqui, é importante ponderar. Se o seu cão não costuma sair e está depressivo, levá-lo para ambientes agitados poderá piorar a situação. Por isso, começar aos poucos é importante.
A síndrome da ansiedade de separação e a depressão
Um dos motivos que ajudam o cão a se tornar depressivo, é a síndrome da ansiedade de separação. Esse é um problema grave que afeta muitos cães que não são acostumados a ficar sozinhos em casa. Ao perceberem a ausência do tutor, eles podem ter comportamentos drásticos.
Se o seu cão não suporta ficar longe de você, chora na porta quando você sai ou fica latindo até a hora que você volta pra casa, é preciso agir. Busque um profissional para te ajudar a adestrar o seu cãozinho de maneira que ele seja um cão independente.
Por mais que seja “fofo” o cão se conectar tanto ao tutor, isso também pode ser bem perigoso. Afinal, essa síndrome pode deixar o cão sem brincar, sem comer, sem beber água, sem dormir e por aí vai. E uma das consequências disso pode ser, também, a depressão canina.
Como combater a depressão canina – Identificação do problema
Não há como tratar um problema que não foi previamente identificado, certo? Pois bem, com a depressão canina, obviamente, isso também acontece.
Ou seja, não podemos confundir algumas situações de desequilíbrio com a depressão canina. E por outro lado, também não podemos ignorar o fato de o cachorro ficar deitado ou quieto por muito tempo.
Por isso, separamos uma lista de situações que podem indicar a depressão canina no seu doguinho. Veja:
- No inverno os cães podem ser mais sonolentos.
- Estranhamento após mudança de casa.
- Novo membro na família.
- Adestramento punitivo e não reforço positivo.
- Cachorro sozinho no ambiente por muito tempo.
A seguir, entenda melhor essas características. Depois, leia mais sobre o assunto clicando aqui.
No inverno os cães podem ser mais sonolentos
Não podemos confundir a depressão canina com uma situação de tranquilidade e aconchego.
Por isso, é importante ponderar: no inverno, os cães tendem a ficar mais quietinhos, calmos e sonolentos. E isso não necessariamente indica que ele está com depressão. Mas sim, está com frio e está quietinho no canto dele.
Portanto, se você notar um comportamento estranho ou parecido com esse no inverno, pode ser apenas o frio que deixa o cão mais recluso. No entanto, se isso persistir mesmo naqueles dias que não são tão frios, então sim, é preciso agir e buscar ajuda.
Estranhamento após mudança de casa
Se tem uma coisa que os cães odeiam, é a mudança de hábitos e rotina. Eles realmente se sentem muito desconfortáveis com situações de mudanças, uma vez que eles adoram a rotina.
Portanto, a depressão canina pode começar a aparecer quando você muda de casa, compra móveis novos, altera o layout da sua casa e por aí vai.
Muitas vezes, uma simples mudança é capaz de fazer o cão desconfiar e se sentir desconfortável. Portanto, interagir com ele, brincar e enriquecer o ambiente é um ponto fundamental para combater a depressão canina que pode estar por vir.
Leia mais sobre mudança de casa com o cachorro.
Como combater a depressão canina – Novo membro na família
Outro fator que pode afetar (e muito) a energia e comportamento do seu cãozinho, é a presença de outros cães no ambiente. Ou seja, se você vai adotar um novo membro para a família, isso não pode ser feito de forma aleatória e “do nada”. É preciso, antes, acostumar o seu dog com outros cães e a aproximação deve acontecer aos poucos.
Simplesmente trazer um novo cachorro pra casa pode fazer com que o pet atual se sinta extremamente desconfortável e traído. Em pouco tempo, ele pode dar sinais de depressão canina.
Leia mais sobre o assunto: Como apresentar dois cães adultos? O guia COMPLETO.
Adestramento punitivo e não reforço positivo
Os cães têm sentimentos. Eles não são objetos e muito menos ursinhos de pelúcia. Portanto, toda a forma de tratamento é absorvida por eles.
E nesse caso, é fundamental considerar o adestramento como parte desse tratamento. Se o adestramento for punitivo, eles vão se desconectar do tutor e podem ficar com depressão canina.
Opte sempre pelo adestramento de reforço positivo. Ou seja, aquele adestramento que recompensa o cão pelo acerto, e não o pune pelo erro.
Cachorro sozinho no ambiente por muito tempo
E por fim, nunca deixe o seu cãozinho sozinho no ambiente por muito tempo. Lembre-se que o cão é conectado a você e, quando ele começa a sentir falta do tutor, ele poderá dar sinais de depressão canina.
Portanto, manter um ambiente equilibrado e adequado para o convívio do seu cão é fundamental. Busque ajuda profissional para tratar determinados problemas e cuide do seu dog!
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