Você sabe como é o treinamento de um cão-guia? Quer saber mais sobre o processo de adestramentos deste tipo de cão? Então não deixe de acompanhar esse nosso conteúdo de hoje! Nele, vamos lhe apresentar detalhadamente o passo a passo do treinamento de um cão-guia para você compreender como funciona e quais são as necessidades levadas em conta nesse processo. Acompanhe.
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Como é o treinamento de um cão-guia?
O treinamento de um cão-guia precisa acontecer de maneira minuciosa, a fim de preparar o cachorro para essa função importante. Para isso, todo o processo desde a escolha do filhote requer muita atenção e dedicação por parte dos adestradores. Entenda, a seguir, tudo sobre o assunto:
Passo 1 do treinamento de um cão-guia: A escolha do cão ideal
O primeiro passo do treinamento de um cão-guia é a escolha do cachorro ideal para essa função. É importante que a raça seja de médio porte, a fim de que o cão consiga, de fato, guiar e “puxar” o dono. Além disso, o animal precisa ser dócil, obediente e muito inteligente, pois os comandos devem ser aprendidos com facilidade.
A capacidade de foco do cachorro também é super importante. Afinal, o cão não pode simplesmente se deixar levar pelos estímulos em sua volta, pondo em risco a sua segurança e a segurança do tutor.
Por fim, é preciso encontrar um cachorro com 45 dias de vida, pois apenas nessa faixa etária é que ele poderá ser levado para a análise do comportamento, que veremos no passo a seguir.
Passo 2: Análise do comportamento do cão
A análise do comportamento do cão precisa ser bem minuciosa. Aqui, é possível avaliar como o cão se porta ao ar livre, diante de novos estímulos e no meio de outras pessoas. Dessa maneira, é possível ter pistas sobre a personalidade e temperamento do cachorro. A partir disso, os adestradores poderão passar o cão para a próxima fase, ou descartá-los da função de cão-guia, levando-os para famílias adotivas comuns.
Passo 3: Família acolhedora
Depois que o cachorro for analisado e o seu comportamento apresentar sinais adequados para o treinamento de um cão-guia, este será levado para uma família acolhedora. Nessa família, ele receberá amor, carinho, cuidados veterinários e poderá passear, normalmente. Basicamente, ele terá contatos sociais e aprenderá a ter a vida normal de um cachorro, sem a necessidade de adestramento.
Dessa maneira, a família poderá prepará-lo para caminhar na rua, em parques, entre outros ambientes. Além de ajudá-lo a ter um bom envolvimento dentro de casa, nas interações familiares. Essa fase dura até o cachorro completar um ano de idade.
Passo 4 do treinamento de um cão-guia: Cachorro volta para o treinamento técnico
Ao completar um ano de idade na família acolhedora, o futuro cão-guia voltará para o centro de treinamento. Nessa etapa, ele receberá comandos técnicos e será adestrado para:
- Saber subir e descer de locais;
- Saber vigiar;
- Aprender a desviar de obstáculos, como buracos e itens que podem estar no meio da rua;
- Conduzir o tutor;
- Entre outras funções indispensáveis para o bom desempenho de um cão-guia.
Esse treinamento pode durar um tempo variado, de acordo com a aprendizagem e adaptabilidade do cachorro em questão. Afinal, ele precisa estar muito bem treinado antes de iniciar o processo de formação de dupla.
Passo 5 do treinamento de um cão-guia: Formação da dupla (cão-guia e deficiente visual)
A partir do momento em que o treinamento de um cão-guia praticamente se finalizou, é chegada a etapa de formar a dupla. Isto é, o momento em que o cachorro será combinado com um deficiente visual específico, interagindo com ele. Ambos começarão a se conhecer e podemos dizer que a dupla passa por um processo de adaptação.
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Vale considerar que, nessa etapa, não apenas o cachorro deverá compreender a sua relação com o tutor, como o próprio deficiente visual necessita aprender a se relacionar com o seu mais novo cão-guia.
Passo- 6 Trabalhar na rua com o deficiente visual
Ao passar pelo período de adaptação, inicia-se a última etapa do treinamento de um cão-guia: a ida à rua. Aqui, o deficiente visual e o seu cachorro treinado irão caminhar nas ruas, nos mais diversos lugares, para que a adaptação agora seja funcional. Antes, era mais relacionada com a interação e a compreensão dos comandos. Agora, será mais relacionada com a capacidade de o pet e o tutor conseguirem criar uma boa dinâmica entre si, na rua.
Dessa maneira, é possível observar a autoridade do tutor e a capacidade do pet de receber e obedecer as ordens. Além disso, avalia-se a compreensão do cachorro diante de diversas situações, a fim de criar um suporte seguro tanto para o tutor, quanto para o próprio cão-guia.
Entrega do cão-guia treinado
Passado os seis passos do treinamento de um cão-guia, este já estará pronto para ser entregue ao deficiente visual. A partir disso, caberá ao tutor tomar conta do seu cachorro e caminhar com ele pela rua, em casa, em transportes públicos, etc.
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