Raiva em cães 2021: Conheça os sintomas e como prevenir!

A raiva em cães é uma doença muito grave e que faz o cãozinho sofrer demais. Por isso, é muito importante que você, tutor, entenda tudo sobre o assunto para continuar garantindo uma boa qualidade de vida para o seu doguinho.

No artigo de hoje, o Portal do Dog vai te ajudar a entender tudo sobre a raiva canina, o que fazer caso o cachorro seja contaminado, como identificar os primeiros sintomas e muito mais.

Portanto, continue lendo. Este é um tema muito importante para garantir que a convivência entre cães e tutores possa continuar sendo saudável.

Vamos lá?

Quais são os principais sintomas da raiva em cães?

Raiva em cães – Foto: Freepik

Os principais sintomas da raiva em cães geralmente são conhecidos por aquelas condições bem caricatas do animal: estresse, violência, rosnados, saliva saindo da boca e demais comportamentos agressivos.

Afinal, a gente compreende a palavra “raiva” justamente por estes comportamentos raivosos.

Muito embora estes comportamentos sejam, sim, evidenciados, a raiva em cães pode ser ainda mais profunda do que isso. Ou seja, ela pode trazer vários outros sintomas a tona.

Por isso, é fundamental que o tutor preste atenção em todos os comportamentos do animal. Basicamente, existem dois tipos de sintomas para a raiva, que são estes aqui:

• Raiva furiosa;
• Raiva paralítica;

Ambos aparecem logo após a infecção. Porém, seus estágios são completamente diferentes. Vamos entender mais sobre a raiva furiosa e a raiva paralítica logo abaixo. Continue lendo.

Raiva furiosa

Um dos sintomas da raiva em cães que mais são evidenciados pelos tutores, é condição de fúria. Ou seja, o cachorro começa a perder o sentido de controle e, por isso, apresenta uma agressividade canina muito grande para qualquer situação do dia-a-dia.

Além de toda essa fúria, o cão começa a salivar pela boca. É muito comum notar uma saliva grossa e esbranquiçada – algo que é bastante particular de um cão que está agitado pela raiva.

Muito embora a saliva esbranquiçada em tom de espuma possa ser, também, algum caso de envenenamento ou intoxicação, devemos prestar atenção aos movimentos do animal. Geralmente ele estará muito agitado e furioso com qualquer situação.

Este sintoma é considerado o primeiro estágio da doença, que é onde o cão está sendo dominado pelo vírus da raiva – que age inicialmente no sistema nervoso do cachorro, até chegar ao cérebro. E quando chega ao cérebro, o estágio dois é iniciado, que é a raiva paralítica.

Entenda a seguir.

Raiva paralítica

Uma vez que o cão passou do estágio da raiva furiosa, ele poderá entrar na raiva paralítica. Esta é uma condição totalmente diferente da anterior: aqui, ao invés de o cão ficar agitado e agressivo, ele ficará calmo e paralisado.

Infelizmente, a raiva paralítica poderá levar o cão a óbito em até 48h. Os principais sintomas deste estágio estão relacionados ao sistema nervoso do animal. Os nervos param e todas aquelas funções básicas, também param.

O cão tem dificuldade para engolir, não tem mais coordenação nos membros, fica totalmente paralisado e também poderá salivar. Este é o estágio mais avançado da raiva em cães, visto que o vírus já está alojado no cérebro do animal.

Infelizmente, a raiva é uma doença muito grave. Além de fazer o cão sofrer demais, a doença avança muito rapidamente. Após o contágio, poderá levar no máximo 4 dias até o cão ficar em estado gravíssimo e irreversível.

Por isso, é importante cuidar do seu doguinho! Continue lendo e entenda mais sobre os cuidados e, principalmente, prevenções.

Como se transmite raiva canina? Entenda o contágio

Cachorro com raiva – Foto: Freepik

Se não bastasse a raiva canina ser uma doença extremamente perigosa e, em quase 100% das vezes, mortal, ela é uma doença transmissível. Trata-se de um vírus que pode facilmente se alojar na gengiva dos animais e, a partir disso, penetrar em seu sistema nervoso.

Ou seja, se algum animal cometido pelo vírus da raiva estiver no mesmo recinto que o seu cão estiver, as chances de contrair o vírus são muito grandes. Basta que o cão saudável entre em contato com a saliva do cão contaminado.

A partir deste momento, o avanço da doença é muito rápido. Conforme entendemos anteriormente, de 1 a 4 dias é o período que a raiva começa a se manifestar. E a partir disso, infelizmente, o quadro clínico do cãozinho tende a ser irreversível.

Como diagnosticar a raiva em cães?

Infelizmente, o diagnóstico da raiva em cães geralmente vai ocorrer somente após o óbito do animal. Ou seja, com uma análise dos tecidos cerebrais, será possível identificar o vírus da raiva presente no organismo do cachorro.

Antes disso, o diagnóstico é feito a partir da observação dos sintomas. A raiva possui sintomas bastante claros e evidentes. Por isso, se você descrever ao veterinário os sintomas mencionados anteriormente, talvez ele constante raiva canina.

Infelizmente, a raiva canina é muito agressiva para o animal. Quando o cão der o primeiro sintoma de raiva, ele já poderá entrar em um quadro grave em pouco tempo.

Raiva canina tem cura?

Fúria canina – Foto: Freepik

Esta é uma realidade bastante dura para o tutor do cãozinho que contraiu raiva. Afinal, infelizmente, a raiva canina não tem cura. Ela é uma doença que avança muito rápido no organismo do animal e faz ele entrar em quadro de paralisia em poucos dias.

O vírus que invade o sistema nervoso do animal tem o objetivo de chegar até o cérebro. E por lá, ele causa diversas inflamações que fazem os tecidos ficarem comprometidos e, consequentemente, levar o cãozinho a óbito.

Mas antes disso, o cão pode sofrer demais – e a eutanásia acaba se tornando a alternativa mais viável e segura. Tanto para o cão não sofrer, quanto para ele não propagar o vírus por aí.

Raiva canina em humano – Seres humanos podem contrair o vírus da raiva canina?

A raiva em cães, além de ser muito perigosa para os cachorros, também pode se transformar em uma zoonose e afetar seres humanos. Ou seja, a raiva canina é um potencial risco, também, para os humanos.

Por isso, se o seu cãozinho contraiu raiva ou você desconfia disso, é fundamental buscar auxílio veterinário para saber como proceder. É fundamental não entrar em contato com o cão. Se ele morder ou se a saliva dele entrar em contato com a sua corrente sanguínea, você poderá se infectar.

Ou seja, a raiva canina é um problema muito maior e que precisa ser tratada com responsabilidade e equilíbrio. Mas, como podemos evitar que a raiva seja propagada por aí?

É muito simples. Veja a seguir.

Como prevenir a raiva em cães de maneira simples e rápida

Cães no quintal – Foto: Freepik

Da mesma forma que a raiva canina é mortal e se propaga muito rapidamente, ela também pode ser freada em questão de minutos. A maneira mais fácil e prática de manter seu cão a salvo, é vacinando ele contra a raiva.

Sim, a ciência avançou o suficiente para encontrar anticorpos que sejam eficientes contra um vírus tão mortal. Por isso, a melhor coisa que nós, tutores, temos a fazer, é manter a carteira de vacinação de nosso cãozinho sempre em dia.

Vacinas são fundamentais, geram qualidade de vida, longevidade e saúde. Para uma doença que não tem cura, o melhor remédio é a prevenção com a vacinação!

Reação da vacina contra raiva em cães

A vacina contra a raiva canina, embora seja segura e saudável para o pet, pode trazer alguns efeitos e reações, como: agitação, vômitos, salivação e coceiras. Isto, quando os efeitos são mais pesados.

De maneira geral, o seu cão poderá não apresentar quadros preocupantes. O melhor que você tem a fazer, é manter o seu cão em repouso por alguns dias e sempre informar os sintomas pós-vacina ao veterinário.

Para se aprofundar, leia mais sobre o assunto neste artigo aqui: Vacina contra a raiva: efeitos colaterais.

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