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Esporotricose em gatos: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção

A esporotricose em gatos é uma doença infecciosa causada pelo fungo Sporothrix spp. É uma infecção que afeta principalmente a pele, mas pode se espalhar para os linfonodos e, em casos mais raros, para órgãos internos.

Os gatos são frequentemente infectados quando entram em contato com o fungo presente no solo ou em plantas contaminadas ou mordendo objetos infectados ou ao caçar presas contaminadas.

A esporotricose é uma doença zoonótica, o que significa que pode ser transmitida de animais para humanos. Portanto, é importante tomar precauções ao lidar com gatos infectados, usar luvas e evitar o contato direto com as lesões.

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Gato branco – Foto: Freepik

Entender sobre a esporotricose em gatos é importante para proteger a saúde dos gatos, dos seres humanos e para prevenir a disseminação da doença. Isso permite um diagnóstico e tratamento adequados, bem como a conscientização pública para práticas melhores e mais seguras relacionadas à doença.

Causas e transmissão da esporotricose em gatos

O agente causador da esporotricose em gatos é o fungo Sporothrix spp. É um fungo dimórfico que pode ser encontrado em solos, plantas, restos vegetais e madeira em decomposição.

A transmissão ocorre principalmente pela inoculação do fungo através de arranhões, mordidas ou feridas contaminadas, seja durante brigas entre gatos ou por contato com material contaminado no ambiente.

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Gato branco peludo – Foto: Freepik

O fungo pode causar lesões cutâneas, nódulos, abscessos e outros sintomas em gatos, sendo altamente suscetíveis à doença. O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais, como cultura fúngica e histopatologia, e o tratamento é feito com antifúngicos sistêmicos por um longo período de tempo.

Sintomas e manifestações clínicas da esporotricose em gatos

Os sintomas cutâneos da esporotricose em felinos podem incluir lesões cutâneas ulcerativas, nódulos, abscessos e feridas que não cicatrizam.

Essas lesões geralmente são encontradas nas áreas das patas, cabeça e pescoço dos gatos, embora possam se espalhar para outras regiões do corpo. As lesões podem ser:

  • Avermelhadas;
  • Dolorosas;
  • Com perda de pelos e crostas;
  • Podem aumentar de tamanho ao longo do tempo.

As lesões cutâneas da esporotricose em gatos podem se apresentar de forma localizada, afetando apenas uma área específica da pele, ou podem se disseminar, causando múltiplas lesões em diferentes áreas do corpo. Em alguns casos, as lesões podem evoluir para úlceras profundas e de difícil cicatrização.

Gato

Gato peludo dourado – Foto: Pixabay

É importante observar que os sintomas cutâneos da esporotricose em gatos podem ser semelhantes a outras doenças de pele, e o diagnóstico definitivo requer a realização de exames laboratoriais, como cultura fúngica e histopatologia, para identificação do fungo Sporothrix spp. e confirmação da doença.

O tratamento é geralmente baseado no uso de antifúngicos sistêmicos prescritos por um médico veterinário, sendo importante seguir o tratamento completo e as recomendações do profissional para garantir a recuperação do gato.

Manifestações sistêmicas

A esporotricose em gatos pode apresentar manifestações sistêmicas, embora sejam menos comuns em comparação com as manifestações cutâneas.

As manifestações sistêmicas da infecção fúngica em gatos são geralmente associadas a formas mais graves da doença, em que o fungo Sporothrix spp. se dissemina para outros órgãos além da pele.

esporotricose em gatos

Gato na cama – Foto: Pixabay

As manifestações sistêmicas da esporotricose em gatos podem incluir:

  1. Sintomas respiratórios: A infecção fúngica pode se disseminar para os pulmões dos gatos, causando sintomas respiratórios como tosse, espirros, dispneia (dificuldade respiratória) e, em casos mais graves, pneumonia.
  2. Sintomas gastrointestinais: A disseminação do fungo para o trato gastrointestinal dos gatos pode causar sintomas como vômitos, diarreia, falta de apetite e perda de peso.
  3. Sintomas oculares: A infecção fúngica pode afetar os olhos dos gatos, causando conjuntivite, uveíte (inflamação da úvea) e outras manifestações oculares.
  4. Sintomas neurológicos: Embora menos comuns, a esporotricose em gatos pode se disseminar para o sistema nervoso central, causando sintomas neurológicos como alterações de comportamento, convulsões e fraqueza nos membros.

É importante ressaltar que as manifestações sistêmicas da esporotricose em gatos são mais raras, e a doença geralmente se apresenta de forma cutânea localizada.

O diagnóstico definitivo da disseminação sistêmica do fungo requer a realização de exames laboratoriais, como cultura fúngica e outros exames específicos, e o tratamento deve ser realizado sob supervisão de um médico veterinário, com o uso de antifúngicos sistêmicos apropriados e acompanhamento adequado do estado de saúde do gato.

Tratamento da esporotricose em gatos

esporotricose em gatos

Gato com coleira – Foto: Pixabay

Existem várias opções de tratamento para a esporotricose em felinos, que podem variar de acordo com a gravidade da doença, a extensão das lesões cutâneas e a presença ou não de manifestações sistêmicas.

É fundamental que o tratamento seja prescrito e acompanhado por um médico veterinário experiente em doenças fúngicas. Algumas opções de tratamento comuns para a esporotricose em felinos incluem:

  • Itraconazol: É um antifúngico sistêmico amplamente utilizado no tratamento da esporotricose em gatos. É administrado por via oral, geralmente uma vez ao dia, em doses adequadas ao peso do animal. O tratamento com itraconazol pode ser necessário por um longo período de tempo, muitas vezes de várias semanas a meses, até que as lesões cutâneas estejam completamente curadas.
  • Terbinafina: É outro antifúngico sistêmico que pode ser utilizado no tratamento da esporotricose em gatos. Assim como o itraconazol, é administrado por via oral e a dosagem é determinada com base no peso do animal. O tratamento com terbinafina também pode ser prolongado, dependendo da resposta clínica do gato.
  • Anfotericina B: É um antifúngico de amplo espectro que pode ser utilizado em casos mais graves de esporotricose, especialmente quando há disseminação sistêmica do fungo. A anfotericina B é administrada por via intravenosa e requer um acompanhamento rigoroso, devido aos possíveis efeitos colaterais.

Além do uso de antifúngicos, o tratamento da esporotricose em gatos pode incluir a limpeza e desinfecção das lesões cutâneas, a remoção de crostas e feridas, o uso de medicamentos para controlar a dor e inflamação, e cuidados gerais com a saúde do gato, incluindo uma boa alimentação e higiene adequada.

Perguntas frequentes sobre esporotricose em gatos

esporotricose em gatos

Gato dourado parado – Foto: Freepik

Quanto tempo dura o tratamento da esporotricose em gatos?

A duração do tratamento da esporotricose em gatos pode variar, geralmente sendo necessário um período prolongado de semanas a meses, de acordo com a resposta clínica do animal e a gravidade da doença.

É possível prevenir a esporotricose em gatos?

A prevenção da esporotricose em gatos envolve medidas como evitar o contato com solo contaminado, não permitir o acesso a áreas com presença de esporotricose, e manter uma boa higiene e cuidados de saúde geral no manejo dos felinos.

É possível prevenir a doença?

Sim, é possível prevenir a esporotricose em gatos através de medidas de higiene e evitando o contato com solo contaminado, áreas de risco e animais infectados.

Essa doença é contagiosa para humanos?

A esporotricose em gatos pode ser contagiosa para humanos, sendo importante adotar medidas de precaução ao lidar com gatos infectados para evitar a transmissão do fungo Sporothrix spp. para as pessoas.

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Data: 
16 de Julho de 2023

Autor

Autor: 
Handreza Hayran
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