Batalhão de Ações com Cães

Parte importante da matilha de cinco cães de faro de explosivos do BAC, o Labrador Chefe é um destaque nesse segmento.

O Batalhão de Ação com Cães realizou um treinamento nesta segunda-feira (11) nos trens e na estação Central da SuperVia, no Centro do Rio. O objetivo da ação é adaptar os cães a possíveis situações que poderão passar durante as Olimpíadas. O treinamento com os animais está sendo realizado diariamente e em lugares diversos para adaptar os animais. Seis policiais e cinco cães em um treinamento especial que utilizou um trem como cenário de busca. A atividade tinha como objetivo encontrar explosivos nos trens e estações do sistema ferroviário.

Dois dos maiores destaques no faro de armas e drogas do BAC neste ano, os cães farejadores Clint e Apolo juntos apreenderam quase 4 toneladas de drogas, e 34 armas até o mês de novembro, em operações realizadas em diversas comunidades do Rio.

Durante uma operação de rotina do Bac, na comunidade Baixa do Sapateiro, os cachorreiros tiveram uma surpresa.

Após o Labrador “Condor”, mudar o comportamento e detectar algo em uma casa abandonada, foi verificado que existiam ali, diversas bolsas, e que nelas continham um total de 120 kg de maconha, até aí, nada de diferente na rotina de apreensões do BAC.

Na madrugada de quinta-feira, primeiro de outubro, entre 0h e 4h, as Unidades do Comando de Operações Especiais, o Batalhão de Policiamento Turístico e a equipe de segurança da concessionária realizaram uma simulação de ocorrência com reféns na Rodoviária Novo Rio e o BAC esteve presente com o Núcleo Cinófilo da Unidade de Intervenção Tática.

Muito se engana quem pensa que cães farejadores são capazes de encontrar apenas drogas ilícitas e armas, escondidas em malas, locais ou em posse de pessoas. Um outro importantíssimo serviço desses cães policiais é o de faro de explosivos.

Abel é um Pastor Alemão muito especial que nasceu no BAC com uma condição chamada Pectus Escavatus, também conhecida como Síndrome do Cão Nadador. Por causa disso, ele não conseguia se apoiar normalmente com as pernas traseiras e, consequentemente, ser operacional como outros irmãos caninos.

Desde sua fundação, o Batalhão de Ações com Cães  já era solicitado para a busca de fugitivos. No final dos anos 70, com o aumento das ocorrências de fuga no antigo presidio de Ilha Grande, a Captura se tornou a principal especialização da unidade, e ao longo desses quase 60 anos de trabalho cinotécnico  evoluiu muito tecnicamente.

Claro que não. Em primeiro lugar, é só lembrar que cães farejam, além de drogas, armas, explosivos, células cancerosas, pessoas perdidas, etc. E nenhuma dessas substâncias têm poder de gerar dependência.

O que acontece é a associação do odor desejado ao brinquedo favorito do cão. E isso não é feito de qualquer maneira.
Apenas cães selecionados, com muito interesse pelo brinquedo (posse e caça) iniciam o treinamento.