As raças caninas já passaram por muitas transformações no último século, a grande maioria em função de regras e padrões de beleza estipulados por nós, humanos, que nada têm a acrescentar na saúde do animal, pelo contrário.
Através de inúmeros cruzamentos e com um resultado em mente, as mudanças corporais acarretadas não são poucas e são evidenciadas na série de gifs animados a seguir, que contém a primeira foto mostrando as raças no ano de 1915, retiradas do livro Breeds of all nations (raças de todas as nações, tradução livre) de W.E. Mason e a segunda com uma imagem atual.
É impressionante ver raças que uma vez foram perfeitamente atléticas e ativas agora modificadas propositalmente para o pior.
São Bernardo
O São Bernardo, de cão trabalhador, foi aumentado e teve sua cabeça achatada, ganhando também excesso de pelo. Predisposição a doenças incluem entrópio, ectrópio, paralisia de Stockard, hemofilia, osteosarcoma, afacia, a deficiência de fibrinogênio.
Buldogue Inglês
O caso do Buldogue Inglês é extremo, tendo predisposição a inúmeras doenças. Em uma pesquisa feita pelo Kennel Club em 2004, foi apontado que a expectativa de vida média da raça é de 6,25 anos. Fora todos os problemas de saúde, ainda têm que lidar com as medidas totalmente desproporcionais, que os tornam incapazes de se reproduzir ou dar à luz sem que haja uma intervenção médica.
Basset Hound
O Basset Hound ficou menor, sofrendo mudanças na estrutura em suas pernas traseiras, ganhou pele em excesso, problemas na coluna, olhos caídos (predisposição a entrópio e ectrópio) e orelhas excessivamente grandes.
Bull Terrier
O Bull Terrier era um cão atlético que teve sua transformação refletida no formato do seu crânio e abdômen grosso. Outras doenças: dentes supranumerários e compulsão por perseguir a cauda.
Boxer
Rosto achatado e focinho arrebitado. Como em cães braquicefálicos, o Boxer não aguenta temperaturas altas, limitando sua performance física. Possui índice alto de câncer.
Dachshund
Antes com pernas e pescoço funcionais e corretos para seu tamanho, o Dachshund teve sua coluna e pescoço alongado, peito projetado para frente e as pernas encolhidas a proporções tais que não há quase nenhum espaço livre entre o peito e o chão.
Fonte: Gizmodo e DogBehaviorScience
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