carne

Na semana passada, a notícia de que um caminhão cheio de cachorros estava passando por uma rodovia na China com destino a um matadouro se espalhou rapidamente entre protetores de animais.

Com o apoio das autoridades, ativistas conseguiram realizar o resgate de 300 cães. Eles seriam vendidos na província de Jilin, o segundo maior mercado de carne de cachorro do país.

Dizem que sempre cabe mais um no coração de uma mãe. Para Jung Myoung Sook, nunca falta espaço e disposição para cuidar de mais um cachorro necessitado.

A sul-coreana tem 61 anos de idade e resgata cães há 26. Atualmente, ela cuida de mais de 200.

As dificuldades que um abrigo de cães enfrenta para conseguir sobreviver na China são enormes e isso se torna ainda mais complicado quando mais de mil cachorros chegam ao mesmo tempo.

Apesar de campanhas e um abaixo-assinado criado na Internet, o festival de carne de Yulin aconteceu em junho e a estimativa era de que 10 mil cães seriam mortos no evento.

A chinesa Yang Xiaoyun, 65, vai mais uma vez ao festival de carne canina em Yulin para tentar resgatar o maior número de animais possíveis.

Ano passado, Yang, que é uma professora aposentada, conseguiu salvar 360 cães e dúzias de gatos. Para a missão desse ano, ela juntou durante todo o ano o valor de 50 mil Yuan, aproximadamente R$25 mil.

Um abaixo-assinado destinado a Xi Jinping,  presidente da República Popular da China, tem reunido assinaturas de amantes de animais em todo o mundo que se opõem a matança de cães que ocorre desde 2010 e se repitirá mais uma vez, com início no dia 21 de junho, em Yulin, na província de Guangxi.

Com uma sacada super bacana, o vídeo assinado por DM9DDB para a Ampara Animal faz parte da campanha Carne da Cachorro, que ao mesmo tempo que incentiva a adoção, fala sobre o preconceito que o povo chinês como um todo sofre devido a uma parcela da população que ainda consume carne canina e felina.

Com uma sacada super bacana, o vídeo assinado por DM9DDB para a Ampara Animal faz parte da campanha Carne da Cachorro, que ao mesmo tempo que incentiva a adoção, fala sobre o preconceito que o povo chinês como um todo sofre devido a uma parcela da população que ainda consume carne canina e felina.

Apesar de ser muito mais comum escutar falar sobre o consumo de carne canina na China, o que leva muitos a chegarem a conclusão que todos os chineses comem carne de cachorro, existe um grande número de pessoas que não são adeptas a essa prática e lutam para que haja uma mudança de hábitos nesse país milenar.

Para nós que fazemos parte de uma cultura que além de não comer cães, deposita na espécie um papel emocional grande, a ideia de um cachorro servir de comida é chocante e totalmente tabu.

O Mastim Tibetano era considerada símbolo de status na China e agora está sofrendo as consequências de ter sido uma “raça da moda”.